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ISP surpreende gravadoras com testemunha ‘infrator inocente’ no julgamento de pirataria * Strong The One

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A questão do “infrator reincidente” continua sendo um tema quente nos tribunais dos EUA e, ao longo dos anos, vários ISPs foram processados ​​por causa disso.

Esses provedores de Internet são acusados ​​de não fazer o suficiente para impedir os infratores de direitos autorais em suas redes, mesmo depois de receber várias notificações de ‘violação de direitos autorais’ dos detentores de direitos.

O resultado mais proeminente até agora é o veredicto de culpado contra Cox no final de 2019. Após um julgamento com júri, a empresa foi condenada a pagar um bilhão de dólares em danos a um grupo de grandes gravadoras.

Gravadoras x Grande Julgamento

Após o veredicto, várias das gravadoras mudaram seu foco para os próximos alvos, incluindo a ISP Grande Communications, que agora é de propriedade da Astound. Um julgamento estava inicialmente programado para começar no início de 2020, mas devido a restrições de tempo e à pandemia, foi adiado várias vezes.

Alguns dias atrás, o julgamento do júri finalmente começou em um tribunal federal no Distrito Oeste do Texas. Em antecipação, ambas as partes apresentaram moções para excluir vários tópicos, com sucesso parcial. Mas com o julgamento em andamento, o desacordo continua sendo um problema.

Durante as declarações de abertura, Grande deu ao júri uma breve visão geral de sua defesa. Isso incluiu a menção de uma testemunha que ouviu de vários assinantes alvos de acusações de pirataria que disseram que não fizeram nada de errado.

“E você vai aprender que os clientes ligariam confusos sobre as acusações contra eles. Você vai ouvir uma de nossas testemunhas que falou com uma dessas pessoas diretamente, e ele vai dizer que eles juram que não fizeram nada de errado. Como Grande deve saber quem está dizendo a verdade? É a Rightscorp com acusações por e-mail? É o assinante que liga jurando que não fez nada de errado?” – da declaração de abertura de Grande

Esta introdução foi uma surpresa total para as gravadoras, que tinham a impressão de que as respostas dos assinantes não fariam parte da defesa. Isso também não foi apenas um palpite, já que as gravadoras perguntaram anteriormente a Grande sobre a disponibilidade desse tipo de evidência durante a descoberta.

Nenhuma evidência de infrator inocente?

Em um depoimento, um funcionário da Grande testemunhou que não havia nenhuma evidência admissível sobre chamadas de clientes que cobrissem a precisão dos avisos de violação de direitos autorais.

“Naquela época, a testemunha de Grande testemunhou que informações admissíveis sobre ligações de clientes sobre violação de direitos autorais não existem”, informaram as gravadoras ao tribunal.

“Em particular, a Grande declarou sob juramento que realizou uma investigação adequada de suas conversas com os clientes e, com base nessa investigação, não tinha conhecimento – e, portanto, não poderia divulgar aos Requerentes – o conteúdo de qualquer telefonema de cliente específico sobre esse assunto. .”

A declaração de abertura no julgamento sugere o contrário. Não era o que as gravadoras esperavam e eles se sentiram emboscados. Como tal, eles pediram ao tribunal para impedir que as provas fossem discutidas durante o julgamento.

Além de contradizer as informações obtidas durante a descoberta, o testemunho também deve ser rejeitado como boato, disseram as gravadoras. O ISP aparentemente quer se basear no depoimento de alguém que falou com um assinante acusado, sem identificar a pessoa ou detalhar o aviso de pirataria.

“Além disso, na medida em que Grande procura introduzir depoimentos generalizados sobre este tópico, fica claro que a oferta de declarações genéricas não verificadas de clientes não identificados é boato e não satisfaz os requisitos de precisão e confiabilidade necessários para confiar em quaisquer exceções de boatos”, a nota dos rótulos.

Rightscorp e BMG vs. Cox

Além de surpreender as gravadoras com a questão do infrator inocente, durante sua declaração de abertura Grande também criticou diretamente os autos de infração. Os avisos foram enviados pela organização antipirataria Rightscorp e não são confiáveis, argumentou o ISP.

De acordo com o advogado de Grande, as empresas de música “sabem há anos e anos” que os avisos da Rightscorp são problemáticos, mas os consideram “bilhetes de loteria” com potencial de arrecadar centenas de milhões de dólares.

No presente julgamento, as gravadoras querem mostrar que as provas da Rightscorp não são ilegítimas. As notificações foram fundamentais para o julgamento BMG vs. Cox, que resultou em uma indenização de US$ 25 milhões. Como tal, as evidências desse caso podem ser relevantes aqui.

O tribunal anteriormente restringiu o uso potencial dessa evidência para meramente mencionar que Cox foi considerado responsável com base nesses avisos. No entanto, uma nova moção apresentada pelas gravadoras pede permissão para usar e-mails e depoimentos que façam referência ao caso.

Grande se opõe ferozmente e observa que o veredicto de US$ 25 milhões não foi o fim do caso. O veredicto inicial foi anulado, com BMG e Cox chegando mais tarde a um acordo confidencial.

“Se os queixosos apresentassem provas sobre o veredicto do júri de Cox, Grande teria que responder com provas sobre as provas apresentadas (ou não) no julgamento em Cox, a reversão do Quarto Circuito e o acordo subsequente das partes. Tudo isso resultaria no inevitável ‘julgamento dentro de um julgamento’ que deve ser evitado a todo custo”, observa Grande.

No momento em que escrevo, não há ordem judicial pública sobre os pedidos das gravadoras. Em qualquer caso, o julgamento continuará, com ou sem as provas do “infrator inocente” e do “contencioso Cox”.

Uma cópia das moções de julgamento in limine para excluir as provas do infrator inocente e apresentar as provas BMG vs. Cox estão disponíveis aqui (1,2)

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