Estudos/Pesquisa

O que o olho treinado não consegue ver: Detecção de defeitos de movimento na doença de Parkinson em estágio inicial

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Uma técnica que usa vídeos e aprendizado de máquina para quantificar sintomas motores na doença de Parkinson em estágio inicial pode ajudar a revelar sinais da doença e outros distúrbios de movimento mais cedo, o que pode levar a melhores resultados de tratamento.

Em um estudo recém-publicado em Parkinsonismo e doenças relacionadasuma equipe de pesquisadores da Universidade da Flórida e do Instituto Fixel para Doenças Neurológicas mostra que a avaliação por vídeo pode ajudar a detectar o Parkinsonismo precoce em um indivíduo comparando o movimento dos lados esquerdo e direito do corpo. A abordagem, dizem os pesquisadores, explora o fato de que a doença de Parkinson geralmente começa assimetricamente, o que significa que um lado é mais afetado do que o outro nos estágios iniciais da doença.

Pesquisadores aplicaram aprendizado de máquina para analisar vídeos de indivíduos realizando movimentos simples com as mãos e pernas que são comumente usados ​​por neurologistas. A equipe procurou diferenças sutis entre indivíduos saudáveis ​​e aqueles com doença de Parkinson inicial. Sua abordagem alcançou 86% de precisão na distinção entre os dois grupos.

“A técnica não é invasiva, usa gravações de vídeo padrão e pode ajudar a detectar sinais de parkinsonismo mais precocemente, melhorando os resultados do tratamento e o gerenciamento do paciente”, disse o autor principal Deigo Guarin, professor assistente de fisiologia aplicada e cinesiologia na UF.

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