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Decompondo as eleições de meio de mandato: as questões que decidirão as eleições de 8 de novembro

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Os Estados Unidos vão às urnas na próxima semana para eleições de meio de mandato cruciais que podem levar os democratas a perder o controle do Congresso. Nesta edição especial, analisamos por que a votação de terça-feira é tão importante. Também fazemos uma viagem pelo rio Mississippi para conversar com os eleitores sobre algumas das principais questões da campanha. Por fim, relatamos como a cidade de Charlottesville mudou desde que uma jovem foi morta em um protesto contra os supremacistas brancos em 2017.

Na terça-feira, 8 de novembro, os americanos irão às urnas para as importantes eleições de meio de mandato. É uma votação que pode fazer ou quebrar o resto do mandato do presidente Joe Biden. O que são os exames intermediários e por que eles são tão importantes? O que significaria se Joe Biden perdesse a já pequena maioria dos democratas no Congresso? Erin Ogunkeye, da Strong The One, nos conta mais.

Um dos tópicos de destaque nestas eleições é o aborto, uma questão que veio à tona em junho, quando a Suprema Corte dos EUA revogou Roe vs. Wade, a decisão histórica dos anos 1970 que garantia o acesso ao aborto em todo o país. O debate é particularmente sensível no estado de Wisconsin, no meio-oeste, onde uma lei que data de 1849 que proíbe quase todos os abortos já entrou em vigor. A lei está sendo contestada no tribunal e o procurador-geral do estado diz que não vai aplicá-la. Mas, por enquanto, todas as clínicas de aborto em Wisconsin fecharam, forçando as mulheres a viajar para estados vizinhos para um aborto. Relatórios de Fanny Allard da Strong The One.

>> Assista a todas as reportagens em nossa série ‘Down the Mississippi’

Muitos eleitores americanos também estão preocupados com a crescente divisão política nos EUA. A retórica não é apenas cada vez mais divisiva, ela até encorajou as pessoas a usar a violência para atingir seus objetivos políticos. Um dos exemplos mais chocantes disso ocorreu em 2017, um ano após a eleição de Donald Trump, em Charlottesville, Virgínia. Foi palco de protestos violentos e mortais liderados por supremacistas brancos que estavam irritados com a decisão da cidade de derrubar uma estátua do general confederado Robert E. Lee. Um contra-protesto no dia seguinte terminou com a morte de uma jovem que foi morta quando um neonazista atirou seu carro contra a multidão. Cinco anos depois, Fanny Allard e Matthieu Mabin, da Strong The One, voltaram a Charlottesville para ver como a cidade evoluiu desde aquele dia trágico.

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