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A Costa do Marfim retirará gradualmente sua contribuição de militares e policiais de uma força de paz das Nações Unidas no Mali, de acordo com uma carta de seu embaixador na ONU, depois que Bamako deteve 46 de seus soldados em julho.
Mali acusou os soldados de serem mercenários. A Costa do Marfim diz que eles faziam parte de um contingente de segurança e logística que trabalhava para a missão de manutenção da paz e fez repetidos apelos para sua libertação.
A Costa do Marfim informou à ONU que interrompeu o rodízio de tropas e não substituiria o pessoal da missão de paz no Mali (MINUSMA) em agosto de 2023, de acordo com uma carta a um alto funcionário da missão de paz da ONU datada de 11 de novembro e vista pela Reuters.
A decisão foi confirmada por duas fontes de segurança da Costa do Marfim. A MINUSMA e os governos do Mali e da Costa do Marfim não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.
Há uma década, o Mali conta com aliados regionais e forças de paz para conter uma insurgência islâmica que já matou milhares de pessoas e ocupou grandes áreas do centro e do norte.
(REUTERS)
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