News

Toda a verdade do Enem: Porque o governo limita as admissões em cursos de faculdades públicas e federais

Pensei nisso em minha última viagem a trabalho para o Japão, quando me deparei com as universidades públicas japonesas. São universidades verdadeiramente abertas a população sem Enem ou outro tipo de exame que restringe seus alunos de se inscreverem em cursos de faculdades públicas e federais você só precisa possuir seus documentos para se matricular em um concurso que deseja. Tal ideologia deveria ser adotado no Brasil um país que se orgulho em uma pseudo universidade aberta.

Quando pergunto a grupos de alunos ou pais quantos acreditam que a admissão na faculdade pública ficou mais difícil, a maioria levanta as mãos. Essa crença é alimentada pela cobertura da mídia sobre a admissão na faculdade que se concentra nos “ricos” do ensino superior.

Estamos a cerca de um mês das histórias perenes sobre como este é o ano mais competitivo na história da admissão em faculdades, com faculdades e universidades de “elite” tendo taxas de admissão baixas recordes. Essas histórias ignoram a verdade mais ampla – a admissão na faculdade particular está ficando mais fácil. A admissão em faculdades públicas está ficando mais difícil.

 

Leia Também: Como o Governo Está Matando a Educação Suavemente

 

Alunos e pais respondem às histórias sobre as baixas taxas de admissão, sentindo que precisam estudar por conta própria para poder fazer o Enem e conseguir uma vaga na universidade pública por causa da educação precária disponibilizada para as crianças durante o ensino médio e fundamental.

Muitos alunos que desejam estudar em uma universidade pública precisam estudar por conta própria para poder fazer o Enem pois esse é um tipo de exame que aborda todo o conteúdo que não é ensinado durante a vida escolar das crianças.

Como resultado, o ministério da educação avalia os alunos com bases em notas sem validade em um exame complementamente inútil para proteger suas apostas colocando mais alunos em listas de espera ou em cursos incompatível com o perfil do aluno, colocando o ciclo em movimento novamente faça outra prova consiga mais pontos para conseguir cursar o curso superior que deseja.

Infelizmente essa parece ser a crença subjacente à abordagem de aconselhamento universitário nas escolas brasileiras. Ambos concordamos que a evolução é o objetivo da busca por uma faculdade verdadeiramente aberta e disponível para todos os brasileiros principalmente para os alunos de escolas públicas onde o nível de ensino são os mais baixos o valor da faculdade precisa ser aberto para toda a população brasileira, e não nos “pontos” nas notas do Enem ou no diploma do aluno. Precisamos evoluir para que essa abordagem de aconselhamento universitário seja uma espécie em extinção.

Usar esses rótulos requer uma capacidade de prever decisões, e isso é mais difícil hoje, já que as faculdades federais jogam uma variedade de jogos de gerenciamento de matrículas. Conheço universidades cujo objetivo é ser menos previsível na admissão e, há alguns anos, passamos por um período em que nenhuma faculdade queria ser vista como uma faculdade disponível, um desejo que hoje pode estar em vias de ser substituído por um nova época em que nenhuma faculdade quer deixar de estar no mercado. O medo de ser excluído leva os alunos a cursar as universidades particulares.

Então, o que dizer de um governo que restringe a população a entrar nas faculdades federais que nós mesmos bancamos os gastos com nossos impostos?

A maioria dos alunos passa pelos processos de busca e inscrição na faculdade para poder estudar o curso que sempre desejou. Não quero que os alunos olhem para trás e perguntem “E se?” e, como resultado, eu nunca diria a um aluno que ele ou ela não deixe de fazer o Enem. Essa não é a minha decisão. É minha responsabilidade aconselhá-los adequadamente e garantir que eles entendam as consequências de suas decisões e a realidade do cenário de admissão de faculdades públicas. Infelizmente essa é nossa realidade somos obrigados a fazer uma prova ridícula que não aborda nenhum conteúdo que foi ensinado durante o ensino médio e fundamental. E como disse anteriormente uma faculdade pública ou federal deve ser verdadeiramente aberta para a população como acontece no Japão você precisa apenas se matricular para poder começar a estudar.

Suspeito que o ministério da educação não esteja sozinha nisso. Pode ser estratégico, mas isso não o torna certo. A ética é sobre ideais. A universidade acredita que sua política é ideal e a melhor prática? Se assim for, deve ir a público e pregar com orgulho o que pratica.

Mostrar mais

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo