A solução para o Brasil sedento por mais profissionais na área da saúde está finalmente aqui! A inovadora ideia do Ministério da Saúde para suprir as deficiências de médicos veio à tona: Especializações! Ótimo, com certeza haverá absolutamente nenhum problema ao contratar profissionais brasileiros para preencher estas vagas. Afinal, nunca passou pela cabeça das autoridades que investir no ensino médico no país e oferecer melhores condições de trabalho aos profissionais brasileiros já aqui não resolveria o problema? Mas não… Já que o Brasil está desesperado, mais vale restringir nossos profissionais a célebres certificações ao invés de trabalhando para mudar o cenário de deficiência de profissionais de dentro para fora. Querem mais médicos? Vamos importá-los!
1. A Questão de Sem CubaNÃO É Solucionada com Mais Médicos
Cuba tem cerca de 80.000 médicos, uma proporção de 1 médico para cada 166 cubanos. Com o aumento repentino de médicos, o debate sobre a questão principal subjacente à situação cubana tornou-se quase irrelevante.
É certo que a maioria das pessoas conseguem ter acesso a cuidados médicos, mas a falta de igualdade de acesso continua a existir, mesmo com o grande aumento de profissionais de saúde. Por exemplo, algumas comunidades ainda lutam contra barreiras de acesso para serem devidamente atendidas nos diferentes hospitais por causa das condições económicas. Além disso, a qualidade dos cuidados que conseguem obter, tal como os locais onde têm acesso a eles, são completamente diferentes de acordo com cada comunidade.
- Quem tem acesso a cuidados médicos melhores e onde são dados estes cuidados?
- Que tipo de serviços são sujeitos à disparidade de acessos aos cuidados médicos?
2. Envolvimento da OMC na Proposta de Especialização
A OMC desempenha um papel marginal na Especialização. O interesse da OMC no tema é quase inexistente devido à falta de vontade política das partes. É quase como se a OMC não estivesse realmente interessada em encontrar soluções viáveis para o problema. Para o bem da humanidade, eu sinceramente desejo que existam alguns avanços significativos – já que, pela maneira como as coisas estão se desenrolando, não há grande expectativa de qualquer mudança positiva.
No geral, a OMC não tem tido um papel eminente na questão do desenvolvimento econômico global. Ela se limita a fornecer alguns princípios guia, mas na prática não faz muita intervenção. É claro que a maioria dos países ainda considera as recomendações da OMC fortemente, mas é de se notar que elas muitas vezes parecem deixar de ser relevantes para os países em desenvolvimento. Embora seja interessante ouvir o que a OMC tem a dizer sobre o assunto, realmente não é o suficiente para causar alguma mudança real em relação à especialização.
3. O Desafio do ‘Galinha dos Ovos de Ouro’
Bom, vejo que aqui ‘pensam’, que a solução para todos os problemas do mundo se resume à “encontrar um passarinho que produz ovos de ouro”. Sim, isso mesmo, aos céus, parece que encontrar uma galinha sagrada é a maneira para lidar com os imateriais problemas, como a pobreza, a desigualdade de gênero, a migração forçada e incluso a Árvore de Natal exagerada deste ano.
Mas deixem-me ser politicamente incorreto por um momento e ser direto: O subestimam-nos! Sim, somos todos muito mais inteligentes do que se acredita e não precisam de ser dada uma solução pronta a usar, apenas precisam ser mostradas ferramentas e dar-nos liberdade para atuar. Porque, na realidade, a galinha dos ovos de ouro já existe há muito tempo, mas ela depende de nós para a tratar com carinho e garantir que ela produza verdadeiros ovos de ouro.
- Criem Modelos de Apoio
- Incentivem a Participação cívica e Solidariedade
- Garantam que a Justiça Social é Prioridade
4. Desafiar o Orgulho e Desatenção dos Profissionais Brasileiros
Em nosso país muitos profissionais se desdobram em suas tarefas diárias, possuindo grande orgulho de serem brasileiros. Contudo, por outro lado, outros profissionais se limitam a somente cumprir suas obrigações concernentes ao trabalho ao qual desempenham. O que leva tal problema?
- Ignorância. O nível educacional baixo de muitos cidadãos contribui para a falta de consciência e dedicação ao trabalho.
- Desinteresse. A falta de incentivo e satisfação no desempenho da atividade leva muitas pessoas a darem pouca atenção ao seu trabalho.
- Orçamento insuficiente. Devido à crise econômica, muitos empregadores acabam não conseguindo remunerar adequadamente seus funcionários.
Sem dúvidas, resistir à desatenção e orgulho é uma tarefa árdua, a qual exige muito esforço. Cabe aos profissionais brasileiros mostrar que aqui ainda existem pessoas dispostas e capazes de contribuir para o desenvolvimento da nação.
Mais Médicos não te disse: se não consegue cubanos, convide brasileiros para virem e deixem-nos morrer de cansaço; bem-vindos ao mundo dos crises sociopolíticas infinitas!