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O Twitter decidiu deixar o código de desinformação da UE, um pacto voluntário que agrupa as principais plataformas sociais, mas “suas obrigações permanecem”, twittou o comissário da indústria da UE, Thierry Breton, no sábado.
Lançado em 2018, o código de conduta da UE sobre desinformação conta com quase três dezenas de signatários, incluindo gigantes do setor como Meta, Google, Twitter, Microsoft e TikTok.
O Twitter deixa o Código de Prática voluntário da UE contra a desinformação.
Mas as obrigações permanecem. Você pode correr, mas não pode se esconder.
Além de compromissos voluntários, combater a desinformação será obrigação legal sob #DSA a partir de 25 de agosto.
Nossas equipes estarão prontas para aplicação.
— Thierry Breton (@ThierryBreton) 26 de maio de 2023
Também abrange plataformas menores, bem como anunciantes, verificadores de fatos e organizações não governamentais.
O código foi escrito pelos próprios participantes do setor e contém mais de três dúzias de promessas, como melhor cooperação com verificadores de fatos e não promoção de agentes que distribuem desinformação.
“Você pode correr, mas não pode se esconder. Além dos compromissos voluntários, combater a desinformação será uma obrigação legal sob a DSA (lei de serviços digitais) a partir de 25 de agosto”, escreveu ele.
“Nossas equipes estarão prontas para a fiscalização”, alertou.
Desde que comprou a rede social há seis meses, o bilionário Elon Musk relaxou a moderação de conteúdos problemáticos, o que parece ter amplificado as vozes de notórios propagadores de desinformação na plataforma.
“Se (Elon Musk) não leva o código a sério, então é melhor que ele saia”, disse um funcionário da Comissão Europeia à AFP na sexta-feira.
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