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Os motoboys e a empresa da plataforma digital não chegaram a um acordo para melhorar as condições de trabalho dos entregadores. Após mais de quatro meses de negociações no Grupo de Trabalho (GT) instituído pelo governo federal, representantes dos profissionais de entrega anunciaram na tarde desta terça-feira (12), em reunião realizada no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em Brasília. esquerda.
“Acabamos de sair do GT no final da noite [desta terça-feira]. Não houve acordo em relação à entrega de motocicletas e aos entregadores. Todas as propostas apresentadas pelas duas empresas são inviáveis e não há como aproveitá-las”, afirmou Gilberto Almeida dos Santos, SP Cindy Moto e presidente do Conselho Nacional de Motofretadores, Motoboys, Motoboys e Ciclistas Profissionais do Brasil. Como Gil.
“Depois de 120 dias de reuniões tripartidas no Grupo de Trabalho do Governo, saímos da mesa sem acordo com as empresas. [13]“Teremos discussões com o governo por volta das 11h e veremos que caminho o governo escolhe”, acrescentou.
Mais cedo, na capital federal, motoboys e motoboys se reuniram na Esplanada dos Ministérios para exigir que as empresas de aplicativos estabeleçam diretrizes de saúde e segurança para seus trabalhadores, um salário mínimo digno e condições de trabalho dignas.
Os entregadores protestam contra a demora na regulamentação de seus serviços, alegando que desde que o aplicativo se popularizou, o salário por hora de login no aplicativo caiu 53,60%, de 22,90 reais em 2013 para 10,55 reais em 2023.
O Conselho Nacional dos Sindicatos dos Motoboys e Moto Entregadores, o Sindicato Nacional dos Motoboys e Moto Entregadores e a Central Sindical exigem salário mínimo de 35,76 reais para motociclistas e 29,63 reais para ciclistas profissionais por hora de trabalho.
As propostas das empresas variam de R$ 10,20 a R$ 12 para motociclistas e de R$ 6,54 a R$ 7 para ciclistas. Estas são representadas pela Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que reúne as empresas Amazon, iFood, Flixbus, Uber, Zé Delivery, Buser, 99, Lalamove, e Movimento Inovação Digital (MID), que reúne outras empresas. Masu. Mais de 150 empresas participam, incluindo Mercado Livre, GetNinjas, PayPal, Loggi, Movile, Americanas, C6 Bank, Facily, Rappi, OLX e euEntrego.
Em nota, a Confederação Brasileira de Promotores e Ciclistas afirmou: “Existem milhões de entregadores em todo o Brasil e, embora as empresas de aplicativos continuem fugindo da responsabilidade social, na verdade não são autônomos, mas sim precários e escravizados. que se encontram numa situação em que estão sujeitos à segurança social.” O grupo disse que as propostas da Amobitec e do MID também não abordam as questões de segurança e saúde dos entregadores.
A Amobitec anunciou que desde o início das discussões apresentou documentos e propostas, incluindo um modelo de integração na segurança social e o valor de um rendimento mínimo. “As empresas vinculadas continuam trabalhando em conjunto com o objetivo de construir um modelo regulatório equilibrado para as operações via plataformas digitais, com o objetivo de ampliar a proteção social dos profissionais e garantir a segurança jurídica de suas atividades. Está aberto ao diálogo e à disposição dos interessados festas”, disse o grupo. .
O conselho tripartido, formado por governos, empregadores e trabalhadores, tinha até terça-feira desta semana para chegar a acordo sobre salários mínimos, compensação de veículos, segurança social, saúde do trabalhador e transparência algorítmica. A reportagem solicitou comentários dos representantes do MTE sobre o resultado das negociações, mas não obteve resposta.
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