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Idanha-a-Nova pede à Europa que recompense serviços ecossistémicos

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A Europa deve dar o exemplo e “premiar os serviços ecossistémicos e punir aqueles que não estão bem”, afirmou ontem o presidente da Câmara de Idanha a Nova, após receber o Prémio Bioprodução 2023.

“Em nome da biorregião de Idanha-a-Nova, gostaria hoje de agradecer à Comissão de Agricultura da União Europeia por este reconhecimento dado aos agricultores/produtores/empresários europeus, que todos os dias promovem boas práticas agrícolas, de transformação e de serviços, amigas dos nossos comunidade, saúde e planeta”, afirmou Armindo Jacinto.

Idanha-a-Nova, na região de Castelo Branco, ganhou hoje o prémio de Melhor Biorregião, na segunda edição dos European Bioproduction Awards.

Entre os projetos inovadores promovidos pela ecozona está o Laboratório Alimentar Idanha Green Valley – uma incubadora de empresas rurais, que funciona numa área de 800 hectares explorada por 55 empresas, das quais mais de 90% em modo de produção biológica, o que permitiu a criação da maior área de produção de frutos silvestres da Europa.

Idanha-a-Nova foi o primeiro município português a aderir à Rede Internacional de Biomas, que visa implementar uma estratégia de desenvolvimento sustentável no território.

Num memorando enviado à Lusa, o autarca afirmou que “aqueles europeus, através das suas boas práticas, no modo de produção biológica, promovem a geodiversidade e a biodiversidade, removem carbono, regeneram solos, conservam água e energia e fazem bom uso delas”. .

“A Europa deve dar o exemplo e pagar por estes serviços ecossistémicos e punir aqueles que não os executam bem. Utilização de fitofármacos na agricultura e na indústria, como o glifosato, aprovado pela Organização Mundial de Saúde [Organização Mundial da Saúde] “É considerado cancerígeno e prejudicial ao meio ambiente”, disse ele.

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