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Viticultores açorianos sugerem caçar melros e pombos torcazes devido a perdas

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A Associação de Viticultores dos Açores (AVA) entregou uma carta ao governo regional propondo a abertura da caça ao melro e ao pombo florestal, devido a “graves perdas” nas vinhas das ilhas do Pico e Graciosa.

O Presidente da AVA, Fortunato Garcia, entregou uma mensagem ao Presidente do Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), José Manuel Bolero, durante a visita jurídica à Ilha do Pico, que termina hoje.

Na carta, o diretor refere preocupações relativamente aos “graves danos” causados ​​pelas aves este ano às vinhas, onde “reduziram significativamente” o rendimento das uvas, especialmente nas ilhas do Pico e da Graciosa.

“Este ano foram colhidas cerca de 500 toneladas de uvas em 1.100 hectares de vinha na Ilha do Pico e 12 toneladas na Ilha Graciosa.”

A AVA nota que algumas vinhas estão “quase completamente perdidas” devido a “um número excessivo de aves, inegável e visível para todos, com consequências económicas muito graves”.

A associação admite que “entre 30 e 50% da diminuição da produção foi responsabilidade de pragas voadoras, nomeadamente o melro, o pombo-torcaz e o pombo-turco”, estimando “a perda de produção em 120 a 200 toneladas”. [de uvas]”, relacionado exclusivamente a este fenômeno.”

Para ultrapassar a situação, a AVA considera que “será também importante abrir a caça a outras pragas voadoras, nomeadamente melros e pombos florestais”.

Na sua opinião, as “posições extremas” assumidas sobre o “hipotético risco de extinção de espécies” só poderiam partir “de quem nunca vai ao campo, e não se preocupa com os viticultores”.

No documento, Fortunato Garcia pede ao chefe do governo regional que não se esqueça do assunto, caso contrário a situação será “igualmente perigosa e com consequências imprevistas” no próximo ano.

O secretário regional da Agricultura, António Ventura, disse aos jornalistas que já existe um período de correcção da população turca de pombos na região, que vai de 11 de Setembro a 11 de Novembro, e o poder executivo vai realizar novos censos para perceber se “há” pombas e melros que merecem ser corrigidos pela sua densidade.

“A correção não está excluída. É permitida. Desde que fique comprovado que há prejuízo económico para os produtores”, explicou.

Segundo o responsável, caso haja excesso de melros e pombos florestais nos Açores, serão tomadas medidas “no âmbito da lei”, porque a legislação regional, nacional e comunitária permite corrigir o número de aves protegidas.

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