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Paços de Ferreira avança em nova estação de tratamento de águas residuais num investimento de 22MB

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Foi ontem anunciado que Paços de Ferreira vai construir uma nova estação de tratamento de águas residuais (ETAR), com um investimento que poderá atingir os 22 milhões de euros, para resolver de uma vez por todas os problemas dos actuais equipamentos.

Ontem, em conferência de imprensa, o presidente da Câmara, Humberto Brito, indicou que o governo deu prioridade a este investimento, seguindo-se agora a preparação de um concurso público internacional para a concepção e construção de equipamentos ambientais, explorando simultaneamente o futuro. Saiu para o cargo de concessionário de saneamento daquele concelho situado na zona do Porto.

“Esta prioridade em termos de decisão do Conselho de Ministros identifica a Estação de Tratamento de Águas Residuais de Arigada como necessitando de intervenção para resolver este problema de uma vez por todas”, disse o autarca.

Em declarações aos jornalistas, Humberto Brito adiantou que a obra será realizada num terreno adjacente à actual estação de tratamento de águas residuais, na localidade de Arigada, junto ao rio Ferreira.

O autarca destacou que a renovação da actual estação de tratamento, concluída em 2020, com um investimento de 5,1 milhões de euros, não deu resposta às necessidades, obrigando o município a ponderar a construção de raiz de uma estação de tratamento de águas residuais, seguindo um modelo diferente que foi adotada quando ocorreu a remodelação.A estação original em 1993.

“Será aberto um edital para a construção desta nova estação de tratamento de esgoto. Ele ressaltou que será um projeto de concepção e construção, e não será o município quem fará o desenho, nem o projeto dessa construção, acrescentando que “O concurso incluirá a pré-qualificação das empresas, que deverá ser com vontade firme.” “E mostrar conhecimento nesta matéria, para que aqui não haja erro.”

A atual estação de tratamento continuará em operação, além da nova estação prevista para ser construída. Até lá, “continuarão a ser cumpridos os requisitos mínimos impostos pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), para que as águas residuais possam ir para o rio”, prometeu.

Lembrou que esta situação ocorre porque no dia 6 de outubro de 2022, quando foi possível verificar que a ampliação e remodelação não resolveram completamente o problema de tratamento de águas residuais do rio, foi instalado um sistema de tratamento biológico na central.

Considerou que esta solução técnica “permite uma capacidade instalada de 10 mil metros cúbicos”, o que põe fim às dificuldades que se observavam.

Foi também hoje anunciado que a Câmara intentou uma ação judicial contra o projetista, empreiteiro e produtor da tecnologia que esteve na base do contrato de redesenho da estação de tratamento de águas residuais existente, “para determinar as responsabilidades por esta interferência”.


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