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Ambientalistas defendem “compromisso sério” do governo dos Açores na área ambiental

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A Associação Ecológica Amigos dos Açores defendeu hoje a necessidade de o novo governo regional estabelecer um “compromisso sério” para que haja capacidade económica e técnica para garantir a implementação dos compromissos na área ambiental.

Disse: “Há algum tempo que alertamos, e não só na última assembleia legislativa, que existe um conjunto de compromissos na área ambiental que muitas vezes não são implementados e são adiados de ano para ano nos sucessivos planos governamentais”. Presidente da Associação Ambiental, Diogo Caetano, em declarações à Lusa.

Diogo Caetano, que falava sobre a posse do novo executivo açoriano de coligação PSD/CDS-PP/PPM, que decorreu na segunda-feira, acrescentou que há medidas “que não foram implementadas e transitam de ano para ano”. .”

“Perante este estado de instabilidade, entendemos que o governo deve apresentar, desde o início, um conjunto de medidas que sejam efetivamente implementadas num determinado período de tempo”, frisou Diogo Caetano.

Ainda segundo o presidente da Associação Amigos dos Açores, manter Alonso Miguel como secretário Regional do Ambiente e Ação Climática oferece uma “vantagem” no conhecimento das pastas ministeriais e na capacidade de “concluir assuntos ou avançar” com as mesmas. “Muitas vezes não tem a execução esperada”.

Salientou: “Esperamos que o conteúdo do programa que será apresentado na próxima semana seja consistente com o que foi apresentado anteriormente antes da dissolução do conselho”.

Diogo Caetano incluiu entre temas importantes na área ambiental, que também diz respeito a outros departamentos governamentais, o processo de classificação das áreas marinhas e o aumento de 30% das áreas marinhas protegidas, que “o anterior governo regional tinha iniciado” e cujo processo já tinha começado . Disponível para consulta pública.

Outras prioridades destacadas pelo responsável incluíram o planeamento do turismo e o cumprimento dos objetivos de gestão de resíduos sólidos e urbanos.

As eleições regionais nos Açores foram antecipadas para 4 de fevereiro após o fracasso do orçamento de 2024, com votos contra do Partido Socialista, BE e IL (que meses antes quebrou o acordo de influência parlamentar com o PSD) e Chiga (que desde 2020) tinha um acordo com a abstenção da coligação e o Partido da Acção Nacional.

Ao tomar posse, o novo Diretor Executivo da coligação PSD/CDS-PP/PPM terá 10 dias para apresentar à Assembleia Regional o Programa de Governo, documento que contém as principais orientações políticas e medidas a propor a toda a legislatura.

No dia 4 de fevereiro, a coligação PSD/CDS-PP/PPM venceu as eleições regionais com 43,56% dos votos e elegeu 26 dos 57 deputados para a Assembleia Legislativa, sendo necessários mais três para obter a maioria absoluta.

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