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Depois de começar em cinco escolas, os Serviços Municipais de Água e Saneamento de Sintra (SMAS de Sintra) aumentaram o número de instituições de ensino que já enviam resíduos alimentares (biorresíduos) para valorização, anunciou em comunicado.
Segundo a mesma fonte, a recolha selectiva de resíduos orgânicos resultantes da preparação de refeições está implementada em outras 14 escolas: Secundária de Santa Maria (Portela de Sintra); Primário e secundário Alfredo da Silva (Al-Barrak); Senhor Primário e Secundário Domingos Saraiva (Algerão); Básico Antonio Sérgio (Casim); E os da primeira sessão Agualva nº 2, Agualva nº 3, Albarac (Río de Moro), Antonio Torrado (Agualva), Collared (Agualva), Fernando Formigal de Moraes (Varg Mundar), Laurel (Sintra), Lobas ( Agualva) e Quinta da Vidalga (Agualva) e Vale Mourão (São Marcos).
Estas 14 escolas foram integradas no circuito reservado aos produtores de topo, implementado por viaturas específicas, juntando-se assim a um grupo que já incluía a Básica Integrada D.Carlos I (Sintra), nº 1 em Algueirão, EB1/ JI da Cavaleira (Algueirão) ., EB1/JI de Ouressa (M. Martins) e os segundo e terceiro cursos Ferreira de Castro (M. Martins).
Este departamento designado inclui, além das escolas, outras entidades públicas, como as instituições prisionais de Sintra e da Carigueira, os regimentos de artilharia antiaérea (queloz) e de comando (pilas), a escola da guarda (queloz), bem como outros. Instituições sociais e educativas como a Aldeia de Santa Isabel, a Fundação Cardeal Cerejeira e o Colégio do Ramalhão. Grandes empresas, como Mercedes-Benz, Würth, Essilor, Adrita Plásticos e Estevão Luis Salvador, também fazem parte deste círculo.
Para as entidades que integram este circuito de recolha, o SMAS de Sintra disponibiliza contentores castanhos com capacidades que variam entre os 120 e os 660 litros, dependendo da produção de biorresíduos.
Para efectuar esta recolha é utilizado um veículo especial com capacidade de 15 metros cúbicos dedicado a resíduos orgânicos, representando um investimento de 250 mil euros, além de um veículo mais pequeno para receber 8 metros cúbicos, que visa facilitar o acesso às empresas localizadas em áreas de difícil acesso.
Para além do circuito exclusivo de assembleias dedicadas, e a par do aumento do número de adesão entre os clientes locais, que já mobilizam cerca de 52 mil pessoas, o Sintra SMAS está também a promover o sistema no canal HORECA (hotelaria, restauração, cafetaria e como).
Neste caso, o modelo adotado é semelhante ao do setor local, sob o sistema de montagem conjunta, que consiste na combinação conjunta de duas ou mais partes de materiais. Para o efeito são disponibilizados gratuitamente pequenos contentores com capacidade de 20 e/ou 120 litros e sacos verdes (também de 20 litros) para colocação de biorresíduos (acondicionados em sacos verdes) nos contentores não assinalados.
À semelhança do que acontece com os clientes locais que beneficiam de um desconto de 1€ por mês para contribuir para a valorização do desperdício alimentar, os SMAS de Sintra oferecem o mesmo benefício aos clientes não locais que utilizem o tarifário em vigor desde 1 de janeiro de 2024.
Consta que após a implementação de um projeto piloto no final de 2020 na Diocese de Río de Moro, o SMAS de Sintra ampliou o sistema de recolha seletiva de biorresíduos para incluir todo o concelho de Sintra, no início de outubro de 2022, mais de um ano antes de se tornar obrigatório em todo o país (a partir de janeiro de 2024).
Os biorresíduos recolhidos, que representam mais de 40% dos resíduos produzidos e até agora enviados para aterro, são avaliados e convertidos em adubo orgânico, para fertilizar solos agrícolas e produzir eletricidade.
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