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A decisão de transferir Josef Fritzl – que manteve a filha em cativeiro durante 24 anos e a violou milhares de vezes – para uma prisão regular foi anulada por um tribunal austríaco.
O Tribunal Regional Superior de Viena (OLG) anulou a decisão, tomada em janeiropara transferir o homem de 88 anos para uma prisão regular.
A decisão inicial foi tomada com base no facto de Fritzl já não representar um perigo.
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Provavelmente também teria aberto o caminho para que ele fosse libertado da prisão e levado para uma casa de repouso.
Mas na segunda-feira, o OLG ordenou que o tribunal de primeira instância apurasse mais factos antes de chegar a uma nova decisão sobre a transferência, que é esperada para Abril.
“Ao contrário do tribunal de primeira instância, o Tribunal Provincial Superior de Viena chegou à conclusão de que os factos necessários para uma decisão sobre um despedimento condicional ainda não foram esclarecidos”, afirmou o OLG num comunicado.
A decisão sobre a potencial transferência de Fritzl para uma prisão regular tem sido discutida nos tribunais há vários anos e o caso já foi examinado pela OGL várias vezes antes.
Os procuradores apresentaram a última queixa ao Tribunal Provincial Superior de Viena com o objetivo de anular a decisão tomada no início do ano.
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Fritzl, que sofre de demência, pôde acompanhar o breve processo em janeiro, quando sua liberdade condicional foi ordenada, disse sua advogada Astrid Wagner aos repórteres após a audiência.
O austríaco, que foi condenado à prisão perpétua em 2009 por crimes como incesto, violação e escravatura, tem estado em detenção psiquiátrica numa unidade de segurança máxima na prisão de Stein.
Desde então, ele mudou seu nome para um que não foi divulgado.
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