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As portas do palácio da Moncloa abriram-se na manhã de terça-feira para dar lugar ao Presidente do Governo, Pedro Sánchez, que percorreu um tapete vermelho até um púlpito, com uma bandeira espanhola e outra da União Europeia ao fundo, com a solenidade que os Estados usam para seus grandes anúncios. Na sua declaração de confirmação do reconhecimento do Estado Palestiniano, transmitida em directo nas redes sociais e no site da Presidência do Governo, Sánchez aludiu ao “significado nacional e internacional” do passo que o Executivo irá concretizar no Conselho de Ministros. Fê-lo em espanhol e também em inglês, num discurso marcado por uma certa pompa institucional, que contrasta com o perfil discreto que os outros dois países que esta terça-feira reconhecerão a Palestina, a Noruega e a Irlanda, têm dado até agora à formalização daquele reconhecimento anunciado em 22 de maio.
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