.
Isolada à mesa dos líderes europeus, a primeira-ministra italiana, a extrema-direita Giorgia Meloni, acusou na noite de quinta-feira o processo “pré-preparado” para nomear a liderança da UE e contra o que chamou de “oligarquia” dos três grandes Famílias políticas europeias – populares, sociais-democratas e liberais – que trouxeram para a reunião um pacto já firmado com altos responsáveis. A italiana sentiu-se humilhada por não contar com ela por fazer parte de uma família ultra e decidiu abster-se da nomeação da conservadora Ursula von der Leyen para presidir novamente a Comissão Europeia. A sua raiva aumentou ainda mais quando votou contra o socialista português António Costa para chefiar o Conselho Europeu e contra a liberal estónia Kaja Kallas para chefiar a diplomacia europeia.
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
.