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Os indícios de que o Primeiro-Ministro húngaro, o nacional-populista Viktor Orbán, se prepara para falar com o Presidente russo, Vladimir Putin, em Moscovo, quatro dias depois de assumir a presidência semestral do Conselho da UE, desencadearam um terramoto de rejeição no clube comunitário. Orbán, o líder europeu mais pró-Kremlin, visitou a Ucrânia na segunda-feira, na sua primeira viagem oficial da presidência. Lá, ele instou o presidente Volodymyr Zelensky a convocar um cessar-fogo para iniciar negociações de paz, um argumento por trás do qual muitas vozes veem uma exigência de rendição a Kiev, o país invadido. Agora, de acordo com a imprensa húngara, ele deverá reunir-se com o autocrata russo, que lançou a guerra em grande escala contra a Ucrânia há mais de dois anos, para discutir a cessação das hostilidades. O governo de Orbán recusou-se a confirmar a visita.
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