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A extrema direita literária: os escritores e intelectuais franceses que dão oxigênio ao Reagrupamento Nacional

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Quase ninguém estava faltando. Na Place de la République, em Paris, os nomes mais proeminentes da cultura francesa participaram esta quarta-feira num comício para dizer não à extrema direita, poucos dias antes da segunda volta das eleições legislativas. Annie Ernaux falou por vídeo. “Nossos descendentes nos julgarão pela nossa decisão no próximo domingo”, disse o ganhador do Prêmio Nobel de Literatura. Ela foi seguida pela atriz Judith Godrèche, líder do grupo francês Me Too; o diretor Costa Gavras, campeão do cinema político dos anos setenta; historiadores como Pierre Rosanvallon e Patrick Boucheron, ou o DJ (DJ) Étienne de Crécy, pioneiro do Toque Francês. Horas antes, a cantora francesa mais ouvida do mundo, Aya Nakamura, bete noire da extrema direita, apelou ao voto contra os ultras.

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Alain Delon, à direita, recebe a Ordem das Artes e das Letras na presença de Jean-Marie Le Pen, em Paris, em maio de 1986.

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