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Na verdade, existem muitas razões pelas quais a conservação da natureza é urgente. É a nossa fonte de oxigénio, promove o equilíbrio climático e é um importante recurso alimentar, entre muitas outras coisas. Agora o psicólogo David Strayer descobriu outra coisa: estar na natureza rejuvenesce o cérebro humano.
Pesquisador cognitivo-comportamental para cérebros multitarefa, Strayer sabe melhor do que ninguém o impacto que as demandas da vida moderna têm na saúde do nosso cérebro. O acúmulo cada vez maior de tarefas executadas simultaneamente não apenas aumenta a probabilidade de cometermos erros graves, mas também cansa o cérebro.
Em seus estudos, Strayer observou os efeitos surpreendentes da natureza na regeneração de nossas células cinzentas. Em conversa com a National Geographic, ele explicou: “O cérebro não é uma máquina com poder infinito. Ele se cansa com mais facilidade do que parece.
Sua pesquisa mostrou que tudo o que foi necessário para 22 voluntários passarem três dias no meio da natureza foi aumentar sua criatividade e capacidade de resolução de problemas em quase 50%. “O efeito dos três dias é uma espécie de limpeza profunda da mente”, explica a psicóloga.
A vantagem é que não é necessário ir até o meio da floresta amazônica. Basta ficar perto da árvore plantada no final da sua rua para aproveitar esse efeito. Esta é outra boa razão para dotar as cidades de cada vez mais espaços verdes.
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