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Poucos dias depois de assumir o cargo de primeiro-ministro, Sir Keir Starmer está indo para os EUA para uma reunião com líderes da OTAN.
Damos uma olhada no motivo pelo qual ele está fazendo essa viagem e o que pode acontecer quando ele estiver lá.
Por que o primeiro-ministro está indo para Washington?
NATO – ou Organização do Tratado do Atlântico Norte – realiza regularmente reuniões onde seus 32 países membros, 30 da Europa e dois da América do Norte, se reúnem para discutir os problemas que enfrentam no mundo.
Esta reunião em Washington é, contudo, ligeiramente diferente, uma vez que marca o 75.º aniversário da fundação da aliança defensiva, que se concretizou na sequência da a segunda Guerra Mundial.
O Departamento de Estado dos EUA disse que a reunião celebraria “a aliança mais bem-sucedida e duradoura da história e definiria o curso para a evolução da Aliança para enfrentar os desafios futuros”.
Quais são as questões que estão sendo discutidas?
No topo da agenda estará a guerra em curso na Ucrânia e o apoio do Ocidente a Kiev, com o enquadramento sombrio do último ataque russo – desta vez em um hospital infantilmatando pelo menos 31 pessoas.
Representantes ucranianos participarão da reunião para um conselho conjunto com a OTAN, e espera-se que novos compromissos com a causa sejam assumidos pelos membros.
É provável que o conflito no Oriente Médio também seja levantado, juntamente com discussões sobre financiamento e parcerias de defesa.
O que ele espera obter da viagem?
Para Sir Keir, esta é uma oportunidade única de deixar sua marca no cenário mundial.
Ele espera ter reuniões individuais com parceiros-chave, incluindo o presidente dos EUA, Joe Biden, enquanto busca tranquilizar os homólogos internacionais sobre o apoio do Reino Unido à Ucrânia – tendo já anunciado um novo acordo de fornecimento para Kyiv.
Mas também dará ao novo primeiro-ministro a chance de parecer calmo e responsável após a onda de líderes britânicos que se dirigiram à OTAN nos últimos anos.
Isso poderia agradar tanto presidentes e primeiros-ministros, quanto eleitores em casa.
Haverá alguma diferença na abordagem em comparação com o último governo?
A consistência será fundamental para Sir Keir.
Como mencionamos, o objetivo será mostrar que o Reino Unido continua comprometido com a OTAN e em apoiar a Ucrânia, independentemente da mudança de governo.
O primeiro-ministro já realizou ligações telefônicas com vários líderes mundiais e se encontrou com muitos deles durante seu mandato como líder da oposição.
Mas esse cara a cara, com as chaves de Downing Street no bolso, será o momento de provar isso.
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