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O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, disse na segunda-feira que irá a Washington depois de discutir o plano de paz da China para a Ucrânia em Pequim.
A Hungria iniciou a sua presidência de seis meses da UE em Julho com um apelo para “tornar a Europa grande novamente”, ecoando declarações do antigo Presidente dos EUA, Donald Trump, um aliado de Orbán e um duro crítico da UE.
Desde então, Orbán visitou Kiev, Moscovo e Pequim no que chama de “missão de paz” para a guerra na Ucrânia.
Putin sublinha a necessidade de alcançar a paz após a rendição da Ucrânia, enquanto o primeiro-ministro húngaro Orbán faz uma visita surpresa a Moscovo
A sua última visita à China ocorre dias antes da cimeira da NATO, que abordará o fornecimento de mais apoio à Ucrânia, e também depois de a Comissão Europeia ter confirmado na semana passada que iria impor tarifas alfandegárias às importações de veículos eléctricos fabricados na China.
Orbán, que apoia os esforços de Trump para regressar à Casa Branca, reuniu-se com ele na Florida em Março, mas ainda não há indicações de que se voltarão a encontrar.
O governo húngaro não respondeu imediatamente às perguntas enviadas sobre os detalhes da sua visita aos Estados Unidos, que anunciou na sua conta nas redes sociais.
Orbán recusou-se a enviar armas para Kiev e manteve laços económicos estreitos com Moscovo desde que as forças russas invadiram a Ucrânia em 2022. Encontrou-se com o presidente russo, Vladimir Putin, na sexta-feira passada.
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