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Arara-azul: como uma das aves mais raras do mundo luta para sobreviver

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A pequena cidade alemã de Rudersdorf, com uma população de pouco mais de 15.000 habitantes e localizada a 26 quilómetros de Berlim, esconde um enorme tesouro. Contém 152 dos aproximadamente 180 papagaios Spix encontrados no mundo. Nativa do Brasil, esta espécie desapareceu da natureza há cerca de 18 anos. Mas se depender da associação que cuida das aves na cidade alemã, esta situação mudará em breve.

Assim, uma ONG chamada Associação para a Conservação dos Papagaios Ameaçados (ACTP), nos arredores de Berlim, reintroduziu os primeiros papagaios de Spex no seu habitat natural: a caatinga (a vegetação que domina o nordeste do Brasil). Para isso, a ONG conta com a parceria do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, da Al Wabra Wildlife Conservation Foundation, no Catar, e do Zoológico Bairi Daiza, na Bélgica, e um zoológico. Em Singapura.

Em março deste ano, 52 exemplares dessa espécie foram reintroduzidos no Brasil. Com o seu projeto de reintrodução na natureza, a Alemanha desempenha um papel essencial na história do papagaio-azul. Esta ave foi descoberta pelo zoólogo alemão Johann Baptist von Speakes, no início do século XIX, no interior da Bahia, Brasil.

Os papagaios-azuis, como outras aves da família, são criaturas altamente sociais e inteligentes, sendo considerados um dos grupos de aves mais inteligentes e com cérebro mais desenvolvido.

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