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Havia poucas certezas na vida da ucraniana Oksana Fomeniuk desde que a Rússia invadiu o seu país. Mas ela tinha certeza de uma coisa: no hospital onde cuidava de sua filha Solomiya, eles estariam a salvo das bombas. E eles estavam lá há quase três anos. “Você se protegeu com esse pensamento”, explica esta mãe de 35 anos. No dia 8 de julho, essa fé desapareceu com a mesma velocidade com que um míssil atingiu o mesmo prédio onde estavam mãe e filha: a área de toxicologia do hospital Ojmatdit, o maior centro de especialidades pediátricas da Ucrânia. O ataque deixou dois mortos – um médico e um visitante – 18 feridos, inúmeros danos e 94 menores evacuados para outros sanatórios. Entre eles, Solomiya e os outros sete jovens moradores do pavilhão desabado, cujas imagens vagando pelo prédio aberto, ensangüentadas e desorientadas, deram a volta ao mundo.
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