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Pelo menos 31 pessoas morreram e 16 ficaram feridas depois que um vazamento de metano provocou uma explosão em uma mina de carvão no leste do Irã, relata a mídia estatal.
Outros 17 mineiros ainda estão desaparecidos após a explosão que atingiu uma mina em Tabas, cerca de 540 quilômetros a sudeste da capital, Teerã, na noite de sábado.
A mídia local havia relatado no início do dia que 51 pessoas morreram após o acidente que, segundo eles, foi causado
por uma explosão de gás metano em dois blocos, B e C, da mina privada operada pela empresa Madanjoo.
O destino dos desaparecidos permanece desconhecido, pois os socorristas ainda estavam a 400 metros de distância de sua provável localização.
A expectativa era que eles chegassem lá amanhã, após remover os escombros e o excesso de gás.
Havia 69 pessoas trabalhando na mina no momento da explosão, informou a TV estatal iraniana.
A operação de resgate no bloco B teria sido concluída.
A densidade do metano no bloco C é alta e a operação de resgate em andamento deve levar de três a quatro horas, disse o governador local Ali Akbar Rahimi à TV estatal hoje mais cedo.
“76% do carvão do país é fornecido por esta região e cerca de 8 a 10 grandes empresas estão trabalhando na região, incluindo a empresa Madanjoo”, disse o Sr. Rahimi.
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O novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, se preparando para viajar a Nova York para a Assembleia Geral das Nações Unidas, disse que ordenou que todos os esforços fossem feitos para resgatar os presos e ajudar suas famílias.
Ele também disse que uma investigação sobre o incidente havia começado.
Este não é o primeiro desastre a atingir a indústria de mineração do Irã.
Em 2017, uma explosão em uma mina de carvão matou pelo menos 42 pessoas, enquanto 11 trabalhadores morreram em dois incidentes de mineração separados em 2013.
Padrões de segurança frouxos e serviços de emergência inadequados em áreas de mineração são frequentemente responsabilizados pelas fatalidades.
O Irã consome anualmente cerca de 3,5 milhões de toneladas de carvão, mas só extrai cerca de 1,8 milhões de toneladas de suas minas por ano. O resto é importado, frequentemente consumido nas siderúrgicas do país.
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