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Cientistas estudam restos congelados ‘ultra raros’ de filhote dente-de-sabre de 35.000 anos

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Um filhote mumificado com dentes de sabre de um animal parecido com um gato, datado de 35 mil anos, foi deixado quase perfeitamente preservado no permafrost da Sibéria.

Os restos mortais foram encontrados em 2020, a nordeste de Yakutia, na Rússia. A pesquisa relacionada ao estudo do filhote foi publicada na revista Scientific Reports em 14 de novembro de 2024.

A descoberta de restos congelados do Pleistoceno Superior é “muito rara”, de acordo com a pesquisa publicada, embora a maioria dos achados na Rússia esteja localizada na bacia do rio Indigirka, apontam os autores.

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O filhote mumificado permaneceu bem preservado e congelado no tempo durante milhares de anos. A natureza congelada desta descoberta deixou-a em condições impressionantes e ainda continha pelos.

“O corpo da múmia é coberto por pêlo curto, grosso, macio e marrom escuro, com pêlos com cerca de 20-30 mm de comprimento”, escreveram os pesquisadores no artigo publicado, observando também que o pêlo presente nas costas e no pescoço da múmia filhote era mais comprido que os pelos das pernas.

A cabeça da múmia também ficou bem preservada, incluindo o peito, os braços dianteiros e as patas.

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Estudar esta descoberta não foi apenas uma oportunidade única para os cientistas, mas também proporcionou pesquisas inéditas.

“Pela primeira vez na história da paleontologia, foi estudado o surgimento de um mamífero extinto que não tem equivalente nos animais modernos”, explicaram os autores do estudo.

Os cientistas determinaram que o filhote morreu quando tinha cerca de três semanas de idade. Foi identificado pelos autores do estudo como pertencente a esta espécie Ocultar Homotério Tinha muitas diferenças em relação a um filhote de leão moderno da mesma idade.

O formato do focinho do filhote mumificado, que tinha boca grande e orelhas pequenas, além de pescoço “maciço”, membros anteriores longos e pelagem escura, estavam entre as principais diferenças em relação aos filhotes de leão modernos que os cientistas observaram.

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Os cientistas também trabalharam em suas pesquisas para descobrir como espécies extintas conseguiram sobreviver em baixas temperaturas.

Os maiores contribuintes para sua sobrevivência foram o formato de suas patas grandes e a ausência de almofadas nos pulsos. Os cientistas acreditam que esses elementos os ajudaram a passar pela neve.

Nos últimos anos, outros animais antigos foram encontrados no permafrost da Sibéria.

Por exemplo, em 2021, foi descoberto um lobo mumificado com mais de 44.000 anos, informou a WordsSideKick.com em junho de 2024.

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