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A última cidade ucraniana que abrigou armas nucleares lamenta ter desistido delas

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Major ucraniano Valeri Kuznetsov antes da partida de um silo de mísseis intercontinentais da antiga base de Pervomaisk, em 27 de novembro.

Pervomaisk, no sul da Ucrânia, era uma daquelas cidades da União Soviética oficialmente fechadas ao mundo exterior. Os habitantes da região podiam visitá-la, mas poucos, lembra Tania Stepul. Esta mulher de 54 anos, dona de uma mercearia, nasceu e passou a infância a poucos quilómetros do centro de comando da 46ª Divisão do 43º Exército de Mísseis da União Soviética. Stepul vivia cercado por perímetros protegidos por cercas de arame eletrificado, campos minados, ninhos de metralhadoras e centenas de soldados. Ao redor de sua casa havia 86 silos com mísseis balísticos e ogivas nucleares esperando para serem disparados numa guerra mundial.

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Fuselagem de um míssil balístico intercontinental soviético Satan, na base de Pervomaisk.
Major ucraniano Valeri Kuznetsov em um posto de controle de lançamento de mísseis nucleares na antiga base de Pervomaisk em 27 de novembro.

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