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Nos últimos dois meses, o Peru se tornou um campo de batalha. Desde o início das marchas, em 7 de dezembro, com o autogolpe fracassado de Pedro Castillo e a sucessão de Dina Boluarte, segundo a Defensoria Pública, 1.229 civis e 580 policiais ficaram feridos. Bloqueios de estradas, ataques a instituições públicas, emergências desacompanhadas e uso desproporcional de armas deixaram um saldo de 47 manifestantes mortos e um policial, além de 11 civis que perderam a vida em acidentes de trânsito devido à greve nacional. O termômetro na rua indica que os protestos não vão diminuir por enquanto e embora o foco esteja sempre nos mortos, há feridos que nunca mais serão os mesmos.
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