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A perseguição sistemática com que o regime de Daniel Ortega e Rosario Murillo responde aos que se opõem ao seu governo na Nicarágua atingiu novos patamares nos dias 9 e 15 de fevereiro, quando decidiram retirar a nacionalidade de mais de 300 cidadãos do país. Entre eles estavam jornalistas, ativistas e escritores de reconhecido prestígio, como Gioconda Belli e Sergio Ramírez. A ação despertou a indignação de inúmeras personalidades ao redor do mundo, que se uniram para publicar um manifesto sob o título Eles são e serão nicaragüenses. Entre los 466 firmantes de la misiva pueden leerse nombres como el de los Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa y Orhan Pamuk, o el de los expresidentes de Costa Rica Luis Guillermo Solís (2014-2018) y Carlos Alvarado Quesada (2018-2022), entre outros.
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