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Polônia começa a cobrar refugiados ucranianos em abrigos públicos

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Um grupo de mulheres refugiadas espera para receber comida e outros itens na sede da Zupa dla Ukrainy (sopa para ucranianos) em Cracóvia em 24 de fevereiro.

O Firlej Sports and Leisure Centre é um modesto albergue municipal de 13 quartos com banheiro privativo às margens de um lago no leste da Polônia. No final de fevereiro, quando a primavera ainda é uma promessa etérea, a sucessão de bares de praia fechados dá um caráter fantasmagórico à praia deserta. Enfim, é fácil imaginar o conforto e a tranquilidade que devem ter encontrado no albergue, cheio de vizinhos dispostos a ajudar, os refugiados que chegaram nas mesmas datas de 2022, quando a guerra acabava de estourar em seu país. Um ano depois, já não há voluntários e o número de ucranianos neste alojamento baixou de 40 para 23 —11 mulheres, 11 crianças e um homem com mais de 50 anos—, que se perguntam angustiados se terão de começar a pagar a estadia; uma polêmica reforma legislativa recentemente aprovada pelo governo polonês estipula seu pagamento a partir de 1º de março. Inna Lazarieva e sua filha Margerita estão nervosas: “Nosso plano B é voltar para a Ucrânia, mas estamos com medo.”

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Irina Saranska, no canto inferior esquerdo, com outros moradores na cozinha do albergue Dom Uchodzcy Lublin, administrado pela fundação Lena Grochowska, em 27 de fevereiro em Lublin.Victoria Z., uma refugiada ucraniana, em um centro de atendimento a refugiados do ACNUR em Varsóvia, em 2 de março.

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