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O grito das feministas exiladas da Nicarágua: “Vamos marchar em liberdade na Costa Rica”

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As intelectuais feministas Sofía Montenegro e Azahálea Solís, exiladas na Costa Rica.

As feministas Sofía Montenegro e Azahálea Solís fugiram da Nicarágua há 17 dias. O pântano e os caminhos pelos quais entraram precederam sua chegada ao exílio na Costa Rica, depois que o regime de Daniel Ortega e Rosario Murillo os despojou de sua nacionalidade nicaraguense e confiscou seus bens, incluindo o apartamento em que moravam em Manágua. Ficaram sem nada, literalmente com o que vestiam. A casa é ocupada por policiais que, aos poucos, vêm saqueando seus pertences; muitos deles de alto valor sentimental: centenas de livros, móveis de família, sereias de diversos países e aquela espessa coleção de discos de vinil, com Joan Manuel Serrat e sua cidade branca em avant-garde, Janice Joplin, María Jiménez, Elton Jhon, Maria Dolores Pradera, Pablo Milanés e mais artistas de destaque destas duas mulheres que vivem o seu primeiro Dia Internacional da Mulher no exílio, já desligadas “do material”, mas com um sorriso partilhado que este 8 de março não pode mais conter.

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Mural em San José (Costa Rica) para homenagear a história de três presos e ex-prisioneiros políticos: Mailene Noguera (Cuba), Emirlendris Benítez (Venezuela) e Samantha Jirón (Nicarágua). María Terensa Blandón, ativista feminista nicaragüense.

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