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Em dois anos passaram de um grupo de militantes que cabiam num autocarro para o tronco central sobre o qual se construía a democracia portuguesa. Nem mesmo um optimista inveterado como Mário Soares, pai do moderno socialismo português, adivinharia que iriam tão longe tão cedo. No entanto, o Partido Socialista Português celebra meio século de vida numa época de acidez, com constantes manifestações pela deterioração da vida das classes médias. Goza de uma confortável maioria absoluta e, ainda assim, é espancado quase diariamente pelos seus erros, entre os quais a palmada no pulso do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que desde há muito tempo se mostra em sintonia com o Primeiro-Ministro, António Costa, a falhar em muitas das suas decisões, como as medidas habitacionais.
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