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Em frente ao monumento que comemora o pior ataque terrorista em Marrocos, inaugurado pelo rei Mohamed VI e pelo então chefe do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, as associações marroquinas de vítimas do terrorismo comemoraram esta terça-feira, no centro de Casablanca, o 20º aniversário da onda de ataques que resultaram em 45 mortos, incluindo os 12 jihadistas suicidas que os perpetraram. Sobreviventes entre os cem feridos registrados em 2003 e familiares das vítimas se reuniram diante da placa votiva que fica na praça Mohamed V, na capital econômica marroquina, onde colocaram cartazes com os mortos. Rachida Gedali, presidente de uma das associações, perdeu o marido no ataque à Casa de España, um dos cinco alvos. Em declarações citadas pela agência noticiosa Efe, resumiu o lema da comemoração da seguinte forma: “Temos uma mensagem para os jovens: o terrorismo só deixa órfãos por parte das vítimas e magoa os pais por parte dos perpetradores”.
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