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O Exército israelense lançou uma operação militar sem precedentes em quase duas décadas na Cisjordânia nas primeiras horas da manhã de segunda-feira no campo de refugiados de Jenin, com bombardeios aéreos e o envio de centenas de soldados. Após semanas de pressão do setor mais radical do governo de Benjamin Netanyahu e das lideranças dos colonos, as Forças Armadas atacaram a cidade pelo ar, o que praticamente não acontecia desde o fim da Segunda Intifada, em 2005. O Ministério de Saúde Palestino registrou três mortes e 27 feridos, sete deles gravemente, embora as ambulâncias tenham dificuldade em acessar os prédios bombardeados. O exército israelense afirma ter “neutralizado três terroristas” em assassinatos seletivos de drones no campo, um dos redutos das milícias palestinas. A operação, sem duração específica, aprofunda a escalada de violência que a região vive há mais de um ano.
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