.
A base naval dos Estados Unidos em Guantánamo tem ares de filme. A entrada do aeroporto, em uma balsa que cruza a baía cristalina em uma paisagem de cartão postal, parece uma cena de Lótus Branca, recepção entusiástica incluída. O subúrbio, com seu estádio de beisebol, McDonald’s, pub irlandês e cinemas drive-in, poderia ser uma versão tropical da pequena cidade do interior de Regresso ao Futuro. Mas as barreiras que impedem a passagem, os postos de controle e o constante patrulhamento da Polícia Militar nos lembram que por trás das cercas existe outra realidade bem mais cruel.
.
.