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O pulso político e social em torno da reforma judicial está mais uma vez esquentando em Israel. Com o diálogo paralisado, cada vez mais decibéis nas declarações do governo e da oposição e, sobretudo, a retomada da ofensiva legislativa no Parlamento, dezenas de milhares de israelenses voltaram a se mobilizar contra a iniciativa, que consideram uma ameaça à sua democracia. O movimento político e social contra a reforma já mostrou seus dentes na semana passada com um protesto massivo no aeroporto de Tel Aviv e aumentou a aposta nesta terça-feira com um Dia de Disrupção. Consistiu em dezenas de ações, desde o início da manhã até a habitual manifestação em Tel Aviv, na qual o número de participantes importou menos do que o quanto eles foram notados. Já se registaram mais de 70 detenções por perturbação da ordem pública, segundo um comunicado da polícia divulgado a meio da tarde.
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