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A América Latina não quer ser apenas uma mina que produz matéria-prima para o resto do mundo ou sua reserva natural. Nem para a União Europeia. Os líderes da região deixaram bem clara a intenção de estreitar os laços entre os dois continentes e destacaram os “valores comuns” de ambas as áreas na cúpula da UE e da CELAC (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos) iniciada nesta segunda-feira em Bruxelas. Mas eles também reivindicaram um relacionamento justo. “Precisamos de uma associação que acabe com a divisão internacional do trabalho que condena a América Latina e o Caribe a fornecer matérias-primas e mão-de-obra mal paga e discriminada”, disse nesta segunda-feira o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. maior país presente no encontro e a maior referência política da região.
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