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Já dura meio ano a novela política mais seguida da guerra na Ucrânia. A demissão de Oleksii Reznikov, ainda hoje Ministro da Defesa em exercício, era um segredo aberto desde Fevereiro passado, quando membros do partido do presidente, Volodimir Zelenski, presumiram que a sua substituição ocorreria nessa altura. Desde então não houve um mês em que a mídia —e o próprio afetado— não especulasse sobre o momento de sua partida. Os preparativos para a contra-ofensiva adiaram uma decisão que Zelensky já tinha tomado, segundo os seus fiéis, de mostrar que a luta contra a corrupção é tão importante quanto aquela travada no campo de batalha.
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