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As Nações Unidas levantaram preocupações sobre o aumento das execuções no Irão, de acordo com um novo relatório.
O Secretário-Geral António Guterres expressou à Assembleia Geral da ONU as suas preocupações sobre o uso da pena de morte no Irão.
O governo iraniano executou um total de 419 pessoas durante os primeiros sete meses de 2023.
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As estatísticas indicam que se trata de um aumento de 30% nas execuções, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Guterres informou que sete homens foram executados na sequência dos protestos generalizados do Irão em Setembro de 2022 contra a morte de Mahsa Amini.
Amini morreu no hospital em circunstâncias misteriosas depois que a polícia iraniana disse que ela teve um ataque cardíaco ao ser presa por não usar o hijab.
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Testemunhas alegaram que isso era mentira e que ela foi espancada até a morte pelas autoridades.
Guterres disse que a ONU encontrou provas em todas as sete execuções relacionadas com os protestos que “indicam consistentemente que os processos judiciais não cumpriram os requisitos do devido processo e do julgamento justo ao abrigo do direito internacional dos direitos humanos”.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos disse que o governo iraniano prendeu pelo menos 20.000 pessoas entre setembro de 2022 e fevereiro de 2023.
Uma grande preocupação é a idade dos detidos.
“É particularmente preocupante que a maioria dos indivíduos detidos possam ter sido crianças, dado que a idade média dos detidos é estimada em 15 anos, de acordo com o Vice-Comandante do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica”, disse o Secretário-Geral.
As Nações Unidas também relataram um aumento de 98% nas execuções por crimes relacionados com drogas. Guterres afirma que 239 pessoas foram condenadas à morte por crimes relacionados com drogas nos primeiros sete meses de 2023.
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