Avaliar a excelência em quebra é um desafio e tanto. No ano de 2024, quando os dançarinos mais talentosos do planeta pisarem nos tapetes de madeira da Arena Paris Expo, um dos eventos mais inovadores – e um tanto maluco – nas Olimpíadas fará sua estreia. Chamam de Breaking. Pense: ex- Breaking como quebra da cinta de honra ou até o Breaking de tabus do Comitê Olímpico Internacional. Qual é o padrão real de valorização para medir quem executa o melhor headspin, o quem mata mais no powermove? É complicado. Aqui esboçaremos, com exaustão, uma análise criteriosa do que levam em conta os juízes enquanto eles enfrentam a tarefa de qualificar a mágica realizada sob a luz de estúdios das câmeras televisivas
Técnica à flor da pele é coisa do passado
A ênfase na técnica à flor da pele, que muitos consideram essencial para o quebra, pode não ser mais o único ponto de avaliação importante para os juízes. Hoje em dia, a questão é muito mais complexa. O break não é mais apenas sobre acrobacias, mas sim criatividade.Os juízes agora buscam mais do que apenas a habilidade técnicabuscando entender a linguagem corporal e a capacidade de expressão dos dançarinos. Aqui estão alguns dos aspectos que eles consideram: Criatividade: Os juízes querem ver movimentos únicos e inovadores, que desafiem as convenções tradicionais de quebra. Música: A habilidade de interpretar a música e criar uma coreografia que se adapte ao ritmo e ao estilo é fundamental. Originalidade: Os dançarinos precisam encontrar formas de se destacar e mostrar sua personalidade através da dança. Interpretação: A capacidade de contar uma história ou transmitir uma mensagem através da dança é essencial. | Tipo de Movimento | Avaliação | | — | — | | Rocha superior: Dança inicial que define o ritmo e o estilo | 10% | | Rocha abaixo: Movimentos corporais no chão, como headspins e freezes | 30% | | Poder: Movimentos acrobáticos e dinâmicos | 30% | | Congela: Posições congeladas para criar um efeito visual | 30% | Esses são apenas alguns dos aspectos que os juízes avaliarão ao avaliar um dançarino de break. A competição é feroz, e os dançarinos precisam estar preparados para mostrar suas habilidades e criatividade.
Bboys e bgirls se autodestroem pelo Campeonato do Mundo
Osinos dançantes estão cansados de ouvir que “o que importa é o esforço e não o resultado”. Afinal, ninguém gosta de ser derrotado, principalmente quando o Campeonato do Mundo está em jogo. Não é apenas uma questão de orgulho pessoalmas também de representar seu país e sua cultura no palco internacional. A pressão para se autodestruir é enorme, e muitos bboys e bgirls lutam para manter a calma e a confiança diante da expectativa do público e da competição acirrada. Mas o que os juízes estão procurando exatamente? Aqui estão alguns dos principais critérios de avaliação: Originalidade e criatividade: Os juízes buscam movimentos únicos e inovadores que se destaquem da multidão. Técnica e Habilidade: A execução perfeita das sequências de movimentos é fundamental para impressionar os juízes. Música e ritmo: A capacidade de interpretar a música e criar uma coreografia que ressoe com o público é essencial. Personalidade e carisma: Os juízes querem ver confiança, paixão e energia nos dançarinos.
Critério | Descrição | Importância |
Originalidade e criatividade | Movimentos únicos e inovadores | 8/10 |
Técnica e Habilidade | Execução perfeita das sequências de movimentos | 9/10 |
Música e ritmo | Interpretação da música e coreografia | 8,5/10 |
Personalidade e carisma | Confiança, paixão e energia | 8,5/10 |
Não é fácil ser um juiz de quebra. É preciso ter conhecimento profundo do esporte, além de habilidades de observação e análise. Mas, no final do dia, todos os dançarinos querem apenas uma coisa: ser reconhecido como o melhor.
Sem caridade zero você é invisível nas danças
Sem um mínimo de caridade, você pode muito bem ser um fantasma nas danças. Quem nunca ouviu aquela frase: “ah, você dança bem, mas falta carisma”? É exatamente isso que os juízes procuram quando avaliam um disjuntor: aquele centelha que o torna perfeitamente. O carisma é algo intangível, mas é possível identificá-lo através de alguns elementos específicos. Veja a lista abaixo:
- Presença de palco: você consegue se importar no palco sem ser ofensivo?
- Interpretação musical: você entende a música e consegue transmitir essa compreensão através de seus movimentos?
- Conhecimento do espaço: você usa o espaço disponível de forma criativa e eficaz?
- Comunicação não verbal: você consegue transmitir sua personalidade através de sua dança?
É como se fosse uma receita secreta, a dose certa de carisma é o ingrediente mágico que faz a diferença entre um disjuntor mediano e um campeão. Ah, é claro, não há como ensinar carisma, ou teríamos todos umas quebras de classe mundial, não é mesmo?
Toques carinhosos arruínam sonhos no topo da break dance
Para aqueles que pensaram que o break era apenas uma questão de girar a cabeça e fazer poses bonitas, saibam que existe muito mais em jogo. Entre as várias avaliações que os juízes fazem durante uma apresentação, está a execução dos toques carinhosos – sim, você leu bem, toques carinhosos! Aqueles movimentos suaves e delicados que parecem mais adequados para um balé do que para uma batalha de quebra. E é exatamente aí que está o problema: esses toques carinhosos podem arruinar sonhos no topo do break dance.O que torna os toques carinhosos tão problemáticos? Eles podem ser interrompidos a qualquer momento pela música ou pelo adversário, deixando o dançarino sem opções. Eles desativam uma concentração e controle extremos, o que pode levar a erros fatais. * Eles podem ser vistos como uma “perda de tempo” pelos juízes, que valorizam mais a complexidade e a intensidade dos movimentos.
Toque carinhoso | Pontuação |
Básico | 0-2 pontos |
Avançado | 2-4 pontos |
Mestre | 4-6 pontos |
Lembre-se de que os juízes são experientes e sabem como avaliar cada movimento, então, não pense que apenas fazer um toque carinhoso vai garantir a vitória! É preciso muito mais fazer isso para se destacar no topo da break dance.
Observações Finais
E aí, você está preparado para assistir ao break nas Olimpíadas de Paris? Quem diria que um esporte que nasceu nas ruas e nos bairros marginalizados agora é digno de competição olímpica? É como se o mundo finalmente tivesse percebido que o break não é apenas um passatempo de adolescentes rebeldes, mas sim uma forma de arte e expressão que exige habilidade, força e coordenação. Mas, é claro, não podemos deixar de lado a ironia de tudo isso. O break, um esporte que historicamente foi marginalizado e estigmatizado, agora é aceito e legitimado pelo establishment olímpico. É como se o mundo finalmente tivesse descoberto que o break é “cool” e “descolado” (desculpe, tentei evitar). Enfim, agora que você sabe o que os juízes avaliam no break, prepare-se para assistir a uma competição que promete ser emocionante e cheia de estilo. E quem sabe, talvez você até aprenda a conformidade um pouco mais esse esporte que foi marginalizado por tanto tempo. Mas, por favor, não se esqueça de manter o seu senso de humor e ironia – afinal, é um esporte que está nas Olimpíadas, mas ainda é o quebra, certo?