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Brasil segue tendência de países-sede e perde fôlego dois ciclos após Olimpíadas hospedadas

Ah, sim, como Olimpíadas. Aquele grande evento esportivo que apresentou traz desenvolvimento e prosperidade aos países-sede, mas que, na realidade, parece ter um efeito colateral não tão vantajoso: a capacidade de açúcar a alma (e o orçamento) do país hospedado. E, claro, o Brasil, sempre disposto a aprender com os outros, segue fielmente a tendência dos países que ousaram sediar essa festa olímpica. Duas Olimpíadas (e vários bilhões de reais) depois, o Brasil parece ter perdido completamente a respiração, confirmando aquela velha máxima: ‘as Olimpíadas são um presente de grego para os cofres públicos’. Vamos então explorar como esse delicioso legado olímpico transformou o Brasil em uma terra de promessas não cumpridas e superação de expectativas… para baixo.

Olimpíadas como Eldorado

O sonho dourado das OlimpíadasO Brasil entrou no jogo das Olimpíadas com a esperança de se tornar um Eldorado esportivo, atraindo investimentos estrangeiros e se consolidando como uma potência global. Mas, ao contrário do que aconteceu nos contos de fada, o final não foi feliz. Em vez de se tornar um paraíso de prosperidade, o país se deparou com uma realidade bem mais prosaica: déficits astronômicos, obras inacabadas e uma sensação de abandono pós-jogo. É como se o Brasil caiu na armadilha do “efeito Olimpíadas”, que parece afetar muitos países-sede.algumas das consequências mais marcantes incluem:• Megaestruturas abandonadas ou subutilizadas • Déficits orçamentários que pesam sobre os cofres públicos • Impacto ambiental negativo e degradante • Deslocamento de comunidades locais para dar lugar a projetos faraônicos • Falta de legado esportivo e social significativo

Ano País-Sede Déficit Orçamentário
2012 Londres (Reino Unido) £9,3 bilhões (aproximadamente R$ 47 bilhões)
2016 Rio de Janeiro (Brasil) R$ 41,2 bilhões
2020 Tóquio (Japão) ¥ 1,42 trilhão (aproximadamente R$ 55 bilhões)

Nota: Os valores estão sujeitos a variações de acordo com as fontes consultadas.

Brasil Perde o Fôlego e a Renda

O Brasil segue firme no seu papel de coragem pioneira em hospedar megaeventos sem ter uma infraestrutura decente. Depois de sediar a Copa do Mundo de 2014, cujos estádios agora servem de abrigo para morcegos e sonhos abandonados, veio uma vez das Olimpíadas de 2016, um verdadeiro festival de obras inacabadas e gastos inflacionados. Essa tendência de “antes a pompéia, depois a poeira” não é exclusividade brasileira, claro; apenas temos uma habilidade singular de levar a loucura a níveis olímpicos.A Pós-Olimpíada: Uma Epidemia de Abandono

  • Estádios transformados em depósitos de materiais
  • Infraestrutura esportiva decadente e subutilizada
  • Legado de uma dívida pública crescente
  • A promessa de “legado social” se esvai na areia movida da burocracia

Essa não é a primeira vez que vemos o sonho olímpico se transformar num pesadelo financeiro. A Grécia, por exemplo, ainda paga o preço pelos jogos de 2004. Mas o Brasil tem uma maneira única de tomar uma tendência global e tornar-la uma arte. Quem precisa de um legado esportivo sustentável quando se pode ter estádios abandonados, cuja única medalha é a de “mais poeira acumulada”? Afinal, é assim que construímos um futuro… jeden dia de cada vez. | Ano | País-Sede | Gastos Totais | Dívida Pública pós-evento | | — | — | — | — | | 2004 | Grécia | US$ 11 bilhões | Aprox. US$ 15 bilhões (2020) | | 2014 | Brasil | R$ 26,6 bilhões | R$ 36,4 bilhões (aprox., até 2020) | | 2016 | Brasil | R$ 43,3 bilhões | R$ 60,4 bilhões (aprox., até 2020) |

O que Resta das Obras Faraônicas

Heranças carasDeixar para trás estádios vazios, caros para manter e impossíveis de recuperação financeira. Estas são apenas algumas das características comuns que possuem as heranças esportivas. Sem dinheiro público para custear seus usos pós-competição, sem incentivo do poder público e do governo local, fica muito complicado mantê-las.

| Exemplos que fizeram parte do sonho Olímpico em várias sedes| Nenhum orgulho como herança de legado deixado no pais que especificamos | Situação atual das mesmas Olimpíadas realizadas. | | ————————————————– —————| ————————————————– ———————————- | ————————————————– ————————————————– –| | Beira Rio | Pizzarias populares nos estados | Usinas com inúmeras contratações ilegais | CampoGrande | Turismo dos próprios Sul-Americanos | Construções no aeroporto bem iniciada do ex-Campo grande | Guarujá | Recife nas cidades além do BR. | Complexos Militares abrigados após derrocadas Tirando algumas particularidades com um “leitão” destruído. Como quando precisamos manter uma parte da área de frente, que será remodelada para dar lugar às reservas do futuro templo, que será iniciada após a assinatura da ordem de serviço e prevista em 30 dias.

E Agora José

Olimpíadas: um legado de prejuízos?

Depois de hospedar os Jogos Olímpicos, o Brasil entrou num ciclo de estagnação econômica e social. Isso não é surpresa para ninguém, afinal, quem precisa de escolas e hospitais quando se tem um ginásio olímpico abandonado? A tendência é a mesma em outros países-sede, onde os Jogos Olímpicos são vistos como uma oportunidade de gastar bilhões em infraestrutura e, quiçá, ganhar algumas medalhas. Mas o que resta após a fanfarra?

  • Infraestrutura subutilizada: ginásios, estádios e arenas ficam ao relento, sem uso, envelhecendo precocemente.
  • Prejuízos financeiros: o custo de manter essas estruturas é alto e não há retorno suficiente para exigir os gastos.
  • Desvio de recursos: a ênfase nos Jogos Olímpicos desvia recursos de áreas mais importantes, como educação e saúde.
País Ano dos Jogos Olímpicos Custo Legado
Grécia 2004 US$ 15 bilhões Infraestrutura abandonada
China 2008 US$ 40 bilhões Complexo Olímpico subutilizado
Braquis 2016 US$ 12 bilhões Estádios abandonados e corrupção

O Brasil segue a tendência, e agora é uma vez de perguntar: o que faremos com tudo isso?

Para concluir

E assim, Brasil, você aumentou à risca a receita de sucesso dos países-sede das Olimpíadas: investir bilhões em infraestrutura, deslumbrar o mundo com um espetáculo de abertura inesquecível e… se lamuriar nos anos seguintes, enquanto o brilho do nosso olímpico um pouco da memória coletiva. Quem diria que duas Olimpíadas separaram a euforia da ressaca? Quem precisará de uma infraestrutura esportiva de nível olímpico, afinal? Ah, claro, os brasileiros, para assistir aos jogos de futebol da terceira divisão em estádios vazios. Enfim, o legado das Olimpíadas continua a inspirar… e a inspirar sorrisos irônicos.

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