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Dois B-52 Stratofortresses da Base Aérea de Minot, Dakota do Norte, participaram recentemente do exercício Arctic Defender na Base Conjunta Elmendorf-Richardson, Alasca.
O capitão David Mills e o capitão Shinryu Aoyama do 69º Esquadrão de Bombardeio de Minot deram insights sobre sua experiência. “Não é todo dia que um B-52 vem ao espaço aéreo do Alasca e participa de um exercício”, afirmou Mills, enfatizando a singularidade da missão.
O exercício Arctic Defender, apesar das condições climáticas desafiadoras, foi visto como uma oportunidade valiosa para treinamento e prontidão operacional. Mills, atuando como líder de voo e piloto instrutor do B-52, e Aoyama, um copiloto do B-52, destacaram a importância do exercício no refinamento de suas capacidades operacionais. Esta missão foi crucial, especialmente com os reparos contínuos da pista em Minot, aumentando a eficácia do treinamento e a agilidade operacional das equipes do B-52.
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As tripulações do B-52 integraram o emprego de grande força no Exercício Agile Warbird, um exercício de Emprego de Combate Ágil (ACE) da Base Aérea de Minot. “O B-52 fazia parte do pacote de ataque do Arctic Defender [sortie] sobre [July 16]”, explicou Aoyama, enfatizando o foco na agilidade operacional em ambientes desafiadores.
O exercício exigiu planejamento meticuloso e coordenação com várias unidades para garantir operações efetivas de uma base avançada. “Tivemos que coordenar com esquadrões de manutenção de aeronaves e equipamentos terrestres aeroespaciais para garantir que tínhamos tudo o que precisávamos”, elaborou Mills. A integração com forças aliadas, incluindo o comando aéreo tático alemão e caças de nações da coalizão, acrescentou complexidade e oportunidades de aprendizado.
“Uma das principais conclusões foi a integração perfeita e a sinergia operacional com nossos aliados”, disse Mills. Essa colaboração é crucial para a preparação para cenários de ponta na região do Pacífico.
Apesar dos desafios logísticos, incluindo mudanças dinâmicas de missão e atualizações de dados em tempo real, as equipes do B-52 executaram com sucesso o conceito de missão hub-and-spoke, operando fora do espaço aéreo do Alasca. “A experiência adquirida durante o exercício ACE foi uma grande vitória para a equipe”, observou Aoyama.
Mills, que foi criado no Alasca, expressou gratidão pela oportunidade de atuar em seu estado natal, enfatizando sua importância para o crescimento profissional e a preparação.
“Este exercício teve um impacto enorme para a comunidade de bombardeiros em geral”, disse o Tenente-Coronel Joseph Cangealose, comandante do 69º Esquadrão de Bombardeio. “Temos a capacidade de pegar um jato com mais de 60 anos e voá-lo três dias seguidos apoiando vários comandos de combate.”
A participação da tripulação do B-52 no Arctic Defender ressaltou a importância estratégica das forças armadas dos EUA no Alasca, demonstrando o comprometimento dos Estados Unidos em aumentar a prontidão militar por meio de exercícios multinacionais.
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