Tecnologia Militar

Surgem detalhes sobre bombardeiros chineses e russos perto do Alasca

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Pela primeira vez, bombardeiros estratégicos chineses e russos entraram na Zona de Identificação de Defesa Aérea do Alasca (ADIZ) dos EUA simultaneamente, chegando a aproximadamente 200 milhas do espaço aéreo soberano dos EUA.

Esta patrulha conjunta sem precedentes foi realizada em 25 de julho de 2024 e marcou uma escalada notável nas operações aéreas perto do território dos EUA.

O analista Ian Ellis observou no X que os bombardeiros, que decolaram da mesma base aérea russa, voaram juntos sobre o Mar de Bering. Esta missão marcou a primeira instância de bombardeiros estratégicos H-6 chineses invadindo a área, voando a maior distância durante uma missão de patrulha estratégica até o momento. Foi a oitava patrulha conjunta desde 2019, com operações anteriores ocorrendo sobre o Mar do Japão, Mar da China Oriental e Pacífico Ocidental.

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Os bombardeiros foram interceptados por uma combinação de aeronaves de caça dos EUA e do Canadá. Os EUA mobilizaram dois F-35 Lightning II e dois F-16 Fighting Falcons, enquanto o Canadá despachou dois CF-18 Hornets. Em vários pontos durante a patrulha, os bombardeiros foram escoltados por aeronaves de caça russas Su-30SM e Su-35S.

A patrulha durou aproximadamente cinco horas e cobriu o Mar de Chukchi, o Mar de Bering e o norte do Oceano Pacífico. Esta operação representa um desenvolvimento significativo na cooperação militar sino-russa e levanta preocupações sobre as implicações para a segurança regional.

“Esta é a primeira vez que vemos esses dois países voando juntos assim”, disse o Secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, durante uma coletiva de imprensa no Pentágono. “Se acontecer novamente — se houver qualquer tipo de desafio de qualquer direção — tenho total confiança de que o NORTHCOM e o NORAD estarão prontos.”

A patrulha conjunta ressalta a crescente parceria estratégica entre a China e a Rússia e sua crescente disposição de desafiar as defesas aéreas dos EUA e aliados. A presença de bombardeiros estratégicos tão perto do espaço aéreo dos EUA é um lembrete gritante do cenário de segurança global em evolução e da necessidade de vigilância constante.

A ADIZ do Alasca dos EUA serve como uma zona de proteção para identificar e monitorar aeronaves que se aproximam antes que entrem no espaço aéreo nacional. Incursões nessa zona são levadas a sério pelos militares dos EUA, pois representam ameaças potenciais à segurança nacional.

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