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O Ministério da Defesa do Japão anunciou que uma aeronave de patrulha militar russa violou o espaço aéreo japonês três vezes perto da Ilha Rebun, em Hokkaido, na tarde de 23 de setembro.
As incursões levaram a Força de Autodefesa Aérea do Japão (ASDF) a enviar caças e emitir alertas de rádio para as aeronaves, marcando uma forte escalada na resposta do Japão às violações do espaço aéreo.
A aeronave russa, identificada como um avião de patrulha marítima Il-38, entrou no espaço aéreo do Japão por um minuto durante a primeira violação, 30 segundos durante a segunda e um minuto durante a terceira. Em resposta, o Japão mobilizou caças F-15 e F-35, que emitiram vários avisos de rádio. Durante a terceira incursão, a ASDF também mobilizou sinalizadores pela primeira vez — dispositivos projetados para emitir calor e luz para servir como um sinal de alerta.
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“Esta é a primeira vez que o Japão usa sinalizadores como parte de suas medidas de fiscalização contra violações do espaço aéreo”, declarou o Ministério da Defesa, enfatizando a gravidade da situação.

Analistas apontaram que imagens da aeronave Il-38 divulgadas pelo Japão sugerem que o avião de patrulha russo estava conduzindo atividades de guerra antissubmarino. “O Il-38 estava supostamente patrulhando e implantando sonobóias, e pode ter detectado um submarino da Força de Autodefesa Marítima (MSDF)”, comentou um analista, adicionando outra camada de complexidade ao incidente.
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