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Avaliações dos jogadores enquanto Vini Jr. e Seleção tropeçam na primeira partida da Copa América 2024

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A campanha do Brasil para chegar à terceira final consecutiva da Copa América começou esta noite contra a Costa Rica, e a seleção só conseguiu empatar em 0 a 0 contra o Los Ticos.

Depois de passar por dificuldades na última partida da Copa América, contra os EUA, o Brasil precisava sair com fome contra a Costa Rica na primeira partida do torneio. A Seleção não havia perdido para o Los Ticos nas últimas nove partidas e, como favorita do Grupo D, a equipe de Dorival Junior deveria sair do SoFi Stadium com três pontos.

Como o jogo se desenrolou

O Brasil parecia contente em começar com paciência, dominando a posse de bola e sentindo a Costa Rica sem qualquer avanço real. Os passes metódicos e a construção do Brasil mantiveram a bola firmemente fora do seu próprio meio-campo, mas sem algumas meias chances e um grito de pênalti após Vini Jr. cair na área aos 22 minutos, o Brasil nunca testou Sequeira de verdade.

O primeiro golo do jogo veio aos 30 minutos, em cobrança de falta de Raphinha. O extremo cruzou de pé esquerdo e foi desviado por Rodrygo para Marquinhos, que esperava no segundo poste. O gol teria colocado o Brasil na frente por 1 a 0, mas mais tarde foi considerado impedido após um longo processo de revisão.

As frustrações pareciam crescer para o onze titular de Dorival Junior, que não conseguiu ultrapassar a disciplinada defesa da Costa Rica. Os dois lados chegaram ao vestiário empatados em 0 a 0, e os primeiros minutos do segundo tempo foram praticamente iguais. Apesar da posse de bola quase constante do Brasil, eles muitas vezes pareciam pouco inspirados e desconectados no último terço.

Paquetá esteve perto de acertar o fundo da rede com um chute poderoso de 25 metros aos 63 minutos, mas foi impedido pela trave. Depois, nos últimos minutos do segundo tempo, Paquetá fez um lindo passe longo por cima, que o goleiro não conseguiu segurar, liberando Rodrygo na frente da rede, mas o brasileiro optou por buscar o cruzamento em vez do chute.

Quando soou o apito final sinalizando o placar final de 0 a 0, o Brasil parecia derrotado.

Vinícius Júnior

Vini Jr. não conseguiu produzir contra a Costa Rica. /Buda Mendes/GettyImages

Gol: Alisson – 6/10 – Alisson nunca precisou exibir as grandes defesas das quais se tornou sinônimo, já que a Costa Rica não conseguiu nenhum chute a gol.

RB: Danilo – 7/10 – Desde o pontapé inicial, Danilo apareceu afiado, aproveitando o espaço do lado direito do campo para se unir a Raphinha no ataque. A capacidade defensiva do lateral-direito da Juventus não foi necessária contra a Costa Rica, por isso ele estava mais do que livre para avançar.

CB: Marquinhos – 6/10 – Marquinhos fez o seu trabalho esta noite ao manter a Costa Rica fora do placar. Nenhum heroísmo na defesa foi necessário, mas o jogador do PSG deu um avanço (temporário) no ataque para colocar o Brasil em vantagem por 1 a 0 antes de ser considerado impedido.

CB: Éder Militão – 6/10 – Militão parecia estar em boa forma após a lesão no ligamento cruzado anterior que o manteve fora de ação durante a maior parte da temporada 2023/24. Embora não tenha tido muito que fazer esta noite, esteve sempre por perto para interceptar os poucos passes da Costa Rica para frente. O defesa do Real Madrid viu o cartão amarelo aos 81 minutos.

LB: Guilherme Arana – 6/10 – Em apenas sua 8ª internacionalização, Arana superou Wendell, mas não conseguiu causar impacto no jogo. Ele foi pego várias vezes fora de posição e foi derrubado por toques fortes que paralisaram o ataque do Brasil.

CM: João Gomes – 7/10 – Gomes sobre Douglas Luiz foi uma decisão surpreendente de Dorival Junior, mas parecia acertada. O meio-campista do Wolverhampton parecia estar sempre na posição correta para recuperar a bola para sua equipe e teve a posse de bola perfeita antes de sair aos 83 minutos.

CM: Bruno Guimaraes – 6/10 – Bruno emergiu como um dos jogadores de maior confiança de Dorival Junior e mostrou o que acrescenta ao meio-campo esta noite. Ele foi a chave para o domínio da posse de bola do Brasil e ditou com calma o ritmo da partida.

CM: Lucas Paqueta – 6/10 – Paquetá teve uma noite de altos e baixos. O meio-campista acertou a trave para o que poderia ter sido o gol da vitória e se combinou bem com os atacantes para criar a maior parte das chances do Brasil. Ele também teve vários chutes fora do alvo e cruzamentos errados que não ajudaram em nada o ataque em dificuldades.

RW: Raphinha – 5/10 – Raphinha trabalhou muito esta noite, mas faltou a qualidade que o Brasil precisava na ponta direita. Além de algumas entregas sólidas em lances de bola parada, o jogador do Barcelona foi facilmente sufocado pelos números do Los Ticos atrás da bola. Serão feitas perguntas se Endrick ou Savio deveriam começar.

ST: Rodrygo – 6/10 – Rodrygo foi o melhor dos três atacantes do Brasil, pegando a bola em áreas perigosas e atacando a defesa da Costa Rica. Muitas vezes ele se aprofundou no meio-campo para tentar ajudar a facilitar o ataque, mas sem sucesso.

LW: Vinicius Junior – 5/10 – Vini Jr. fez tudo o que pôde para sondar a defesa da Costa Rica, mas não teve tanto sucesso que foi substituído aos 71 minutos por Endrick. O favorito da Bola de Ouro teve dificuldade em mostrar a habilidade de que é capaz, lutando para encontrar o passe final ou finalizar, mesmo quando passou para um papel mais central.

Suplentes

Endrick – 5/10 – O jovem de 17 anos não conseguiu causar impacto no ataque contra a robusta defesa da Costa Rica.

Sávio – 6/10 – Sávio foi o reserva mais ativo em campo, proporcionando uma faísca tardia ao Brasil ao contratar jogadores e fazer o seu melhor para encontrar o vencedor.

Gabriel Martinelli – 5/10 – Martinelli jogou apenas os sete minutos finais do jogo mais os acréscimos, ganhando o padrão de cinco.

Gerente

Dorival Junior – 6/10 – Dorival Junior terá que enfrentar críticas pelo empate sem gols do Brasil. Os seus jogadores não tinham a qualidade necessária para garantir os três pontos, conseguindo apenas três remates à baliza contra um adversário inferior. O técnico terá que voltar à prancheta e fazer algumas mudanças antes do Brasil enfrentar o Paraguai, na sexta-feira.

O Brasil enfrenta agora uma batalha difícil para conquistar o primeiro lugar do Grupo D. A Colômbia já venceu a partida contra o Paraguai de forma convincente e estendeu sua invencibilidade para 24 jogos, e Los Cafeteros agora parece uma ameaça genuína para o Brasil.

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