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Caçando células cancerígenas cerebrais – Strong The One

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Compreender como as células cancerígenas evoluem a partir de células cerebrais saudáveis ​​e evitam o tratamento pode abrir novas terapias com medicamentos para glioblastomas, um dos cânceres cerebrais mais comuns e letais, revelou uma nova pesquisa.

Ao reunir neurociência e oncologia, a equipe da Flinders University e do South Australian Health and Medical Research Institute (SAHMRI) espera encontrar um novo método para tratar a doença mortal.

“Os glioblastomas podem afetar qualquer pessoa e apenas 5% dos pacientes sobrevivem mais de 5 anos após o diagnóstico”, diz o autor sênior do estudo, professor associado Cedric Bardy, da Flinders University e líder do grupo SAHMRI’s Laboratory for Human Neurophysiology and Genetics.

“Um grande desafio terapêutico é a variabilidade e adaptabilidade dessas células tumorais cerebrais. De paciente para paciente, os tumores de glioblastoma são compostos por vários tipos de células em proporções variadas. São essas variações e sua incrível capacidade de mudar rapidamente sua identidade para se esconder e escapar tratamentos que os tornam difíceis de erradicar.”

“No entanto, avanços recentes na genética mostraram que os tipos de células encontrados nos glioblastomas mantêm alguma semelhança com as células de origem, antes de se tornarem cancerígenas, e usam caminhos moleculares comuns às células cerebrais para crescimento e sobrevivência ou quando mudam sua identidade”.

Em um novo estudo, publicado na Tendências em Câncer, a equipe explora essas semelhanças e diferenças em uma tentativa de esclarecer os possíveis caminhos usados ​​pelas células tumorais para escapar do tratamento.

“O que nossa pesquisa sugere é que podemos aprender com a genética de células cerebrais saudáveis ​​para identificar vulnerabilidades em células cancerígenas de glioblastoma”, diz o principal autor do estudo, Inushi De Silva, aluno de doutorado da Flinders University e SAHMRI.

“As células cerebrais não são tão boas quanto as células cancerígenas em serem capazes de mudar rapidamente sua identidade em resposta a mudanças ambientais, então, se conseguirmos explorar e ampliar essa fraqueza genética herdada oculta nas células cancerígenas, poderemos reverter sua capacidade de tratamentos de fuga.”

Os autores dizem que, apesar das células cancerígenas terem uma imensa capacidade de mudar e se esconder, a pesquisa mostra que elas ainda evoluem ao longo de caminhos cerebrais conhecidos.

“Devemos ser capazes de usar isso na terapia direcionada, com tratamentos que restringem a capacidade de mudança das células tumorais do glioblastoma, conhecida como plasticidade. Compreender mais sobre esses mecanismos será útil para desenvolver novos tratamentos no futuro”, diz o professor associado Bardy.

“Células de glioblastoma são difíceis de matar porque são um alvo que se move muito rápido. Esta revisão nos ajuda a entender os diferentes caminhos pelos quais elas podem se esconder. Se pudermos bloqueá-las em um canto, podemos ter uma chance melhor de atingir o alvo e curar esta terrível doença.

“É provável que terapias eficazes sejam personalizadas e combinem vários agentes, no entanto, conhecendo o perfil dinâmico das células de glioblastoma, parece essencial identificar maneiras de impedir que essas mudanças de identidade ocorram em primeiro lugar”.

A equipe agora está testando tratamentos potenciais direcionados a subtipos de células tumorais que invadem os circuitos do cérebro humano e são difíceis de remover cirurgicamente, sem prejudicar o paciente.

O artigo — ‘Os limites neuronais e tumorigênicos da plasticidade do glioblastoma’ por Manam Inushi De Silva, Brett W. Stringer e Cedric Bardy — foi publicado na revista Tendências em Câncer. DOI para vir.

O trabalho do Dr. Bardy foi apoiado pela Flinders Foundation, Mark Hugues Foundation, Cancer Australia, Neurosurgical Research Foundation e Cancer Council SA’s Beat Cancer Project em nome de seus doadores e do Governo Estadual da Austrália Meridional através do Departamento de Saúde.

Fonte da história:

Materiais fornecidos por Universidade Flinders. Observação: o conteúdo pode ser editado quanto ao estilo e tamanho.

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