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A construção de novos centros urbanos e a expansão das cidades tem aumentado ao longo dos anos e, à medida que a população mundial cresce, espera-se que assim continue. É importante referir, relativamente a esta área, que as indústrias do cimento e do aço são responsáveis por 13,5% das emissões globais de CO2 – 6,5% e 7,0%, respetivamente. Esses materiais são utilizados na maioria das construções, desde edifícios até pontes e barragens.
Como explica um artigo publicado na revista científica Nature, “O concreto é o segundo produto mais consumido no planeta depois da água.”. A mudança é necessária para garantir que as metas de neutralidade carbónica sejam cumpridas. Existem várias maneiras de tornar a construção mais ecologicamente correta. Os especialistas destacam 9 pontos prioritários que podem fazer a diferença nesta área:
- Utilizando as mais recentes tecnologias nas fábricas.
- Utilizar quantidades menores de aço e cimento, mantendo a quantidade necessária ou escolhendo materiais alternativos quando disponíveis;
- Reinventar a produção de aço através de novos métodos e da utilização de outros materiais além do coque;
- Reinventar a produção de cimento e procurar alternativas viáveis e menos poluentes. Exemplos que poderão ser comercializados no futuro incluem cimento feito de argila calcinada com calcário;
- Substitua as fontes de energia. Os resíduos sólidos urbanos podem ser uma boa alternativa;
- Captura de dióxido de carbono (CO2), através de processos que permitem a sua colocação no subsolo. Construção de indústria pesada em Aglomerados de grupos Será também uma forma de facilitar o descarte desse gás;
- armazenar dióxido de carbono no concreto – isso pode tornar o cimento mais resistente, segundo os autores;
- Reciclagem eficiente de aço;
- Criar subsídios para encorajar e apoiar a mudança nestas indústrias.
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