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Mihai Caraman, o espião que criou a maior rede de informantes que se infiltraram na OTAN para extrair documentos confidenciais e entregá-los à KGB, a agência de inteligência da União Soviética, morreu quinta-feira aos 95 anos em Bucareste. Embora tenha sido chamado de “agente 007” romeno (em referência ao personagem James Bond), ele é um dos agentes secretos mais desconhecidos. Mas, segundo os historiadores, ele é considerado um dos mais proeminentes da inteligência romena durante a Guerra Fria e classificado entre os primeiros do mundo, ao lado de Kim Philby. Depois de ter sido defenestrado no serviço de espionagem nos estertores do regime comunista, tornou-se o primeiro diretor do Serviço de Informação Estrangeira da Roménia democrática de 1990 a 1992, o que atraiu fortes críticas da Aliança Atlântica.
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