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O relatório procura ajudar a preservar a biodiversidade nas florestas de pinheiros

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Há muito potencial, ainda por explorar, para combinar a conservação e melhoria da biodiversidade com a gestão da produção de produtos lenhosos e não lenhosos do pinheiro, sugere um relatório divulgado hoje pelo Centro PINUS.

O relatório “ECOPINE|BIO – Sintetizando o conhecimento sobre a biodiversidade nos pinhais marítimos”, coordenado pela investigadora Paola Maia, da Universidade de Aveiro, é a primeira publicação resultante do projeto ECOPINE, instituído pelo Centro PINUS para caracterizar o pinhal como um provedor de serviços ecossistêmicos.

Segundo o Centro PINUS, a informação constante do documento sustenta que o pinhal “tem um grande potencial como recurso para serviços de biodiversidade, o que poderá reflectir-se em políticas públicas de apoio a determinados tipos de pinhal e na sua inclusão em políticas voluntárias emergentes”. Mercados.”

Em declarações à Lusa, a investigadora Paola Maia disse que embora os pinhais sejam dominados pelas mesmas espécies, “assumiram muitos padrões que oferecem características de habitat que podem promover a conservação da biodiversidade”.

“O facto de existir mais do que uma espécie arbórea num pinhal, o que pode estar relacionado com a falta de gestão, pode ser uma característica importante para vários grupos de animais que utilizam a floresta em diferentes classes”, afirma o investigador da Universidade. da Califórnia, Califórnia, disse. Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro.

Paola Maia acredita que é possível criar “áreas onde a biodiversidade é o primeiro objectivo” dentro das florestas de produção, e dá como exemplo a preservação de algumas áreas desmatadas dentro dos pinhais, quer através de uma gestão activa, quer pelo facto do local ser não é adequado para uma agricultura mais intensiva.

“Esta é uma boa forma de manter elevados níveis de biodiversidade de plantas, insectos, fungos e anfíbios, especialmente se houver áreas exploradas perto de cursos de água”, afirmou, concluindo que a gestão óptima dos pinhais não põe em causa a conservação da biodiversidade. Onde ambos os objetivos podem ser reconciliados.

 

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