.
As contas pendentes com o juiz da liderança dos Proud Boys, milícia de extrema direita próxima de Donald Trump, foram acertadas esta terça-feira num tribunal de Washington com a condenação de 22 anos de prisão a Enrique Tarrio, seu presidente. O juiz, que o definiu como o “líder final da conspiração” e aplicou o agravante do “terrorismo”, ditou assim ao rosto mais visível daqueles Proud Boys a pena mais elevada das centenas já impostas aos participantes no assalto no Capitólio em 6 de janeiro de 2021. O grupo ganhou fama nos Estados Unidos durante o convulsivo 2020 com base na explosão em todo o país, entre outros, dos protestos que se seguiram ao assassinato pelas mãos da polícia do país africano. O americano George Floyd. Essa escalada de violência levou à participação de duzentos deles na insurreição que se seguiu naquele dia a um comício do ainda presidente em frente à Casa Branca, que Trump se recusou a abandonar.
.
.