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Irã diz que perdoou 22.000 pessoas condenadas ou indiciadas pelos protestos

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O chefe do Judiciário iraniano, Gholamhossein Mohseni-Ejei, anunciou o indulto de 22.000 pessoas condenadas ou acusadas em conexão com os protestos desencadeados pela morte sob custódia policial do jovem Mahsa Amini, em 16 de setembro, segundo informou esta segunda-feira o agência oficial de notícias iraniana IRNA. Mohseni-Ejei especificou que algumas dessas pessoas foram presas, mas que a maioria delas não foi presa, pois ainda não foram condenadas ou o processo judicial de seus casos ainda não foi concluído.

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prisões superlotadas

O perdão total ou parcial em benefício de 82.000 pessoas representa um alívio para o sistema prisional iraniano que, muito antes dos protestos e das milhares de prisões relacionadas a eles, já deplorava uma densidade carcerária de 161% em suas prisões. de acordo com dados de 2014 da plataforma Prison Insider. O Irã manteve 225.624 pessoas atrás das grades naquele ano, uma taxa de encarceramento de 287 presos por 100 mil habitantes, que supera em muito a média mundial de 140 presos por 100 mil habitantes, segundo o Institute for Criminal Policy Research (ICPR, na sigla em inglês). Ainda assim, o Irão não está, segundo aquela fonte, entre os dez países do mundo com maior população carcerária.

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